Até que a intolerância nos separe
22/09/14 02:25
Juntos e misturados. Sem essa de separados no campo de futebol.
Você torce por um time, seu rapaz por outro. Você ama mesmo o futebol e faz questão de ir ao estádio com a camisa do seu clube querido.
Com toda razão amorosa possível, vocês querem ficar juntos nas arquibancadas, mesmo você, moça, com a camisa do seu time –como era antes da violência tomar conta, é que os jovens não sabem disso.
Foi o que aconteceu neste domingo com o casal Andressa Barbosa, 26 anos, atleticana, e Daniel Milla, 29, cruzeirense. Galo e raposa juntinhos na torcida azul.
Uma atitude revolucionária nos costumes, além de corajosa, que ajuda a minar o ódio e enfraquecer os intolerantes filiados a qualquer clubismo.
Por que não posso ir como minha namorada ou meu namorado ver um jogo juntos?
Seja no Mineirão, como neste caso, no Brinco de Ouro da Princesa, no Romeirão (eu Icasa; ela Guarani) ou na Baixada Melancólica –o estádio de Santa Maria(RS) que tem o apelido mais genial de todos, por ficar perto de um cemitério.
Por que não?, como perguntaria um sem lenço e sem documento.
Não há lei que proíba nem passado que condene. Esses moços, pobres moços, precisam saber que isso era bem possível e a graça da geral do Maraca, por exemplo.
Seria lindo se a gente reaprendesse essa lição de respeito que era dada a todo domingo no “país dos banguelas” dos velhos estádios brasileiros.
O Thales Amorim, de BH, me deu o toque no twitter sobre o acontecimento das Minas Gerais. Fui ler a matéria do repórter Guilherme Guimarães, no site do jornal “O Tempo”. E não é, rapaz, que apenas um solitário “babaca”-como foi chamado pelos próprios torcedores do Cruzeiro- xingou, deu chilique e piti com a presença da atleticana!
Coisa linda que o namorado segurou firme a onda, recriminou o babaca e contou com apoio da torcida. Coisa linda que um casal possa ver um jogo no estádio independentemente das cores de cada um no futiba.
A garota ainda disse à reportagem que não seria louca de gritar nos gols do Galo, que seguraria a onda na buena.
Foi um avanço. Um gesto além do simbólico. Daqui a pouco ela vai poder sim vibrar, como estivesse em casa com o destemido cruzeirense. Quando o mando for do Galo, quem sabe ele também não encara a adversidade. Ela ficou com esse crédito, foi bravíssima, que mulher extraordinária.
Como ando otimista!, uma verdadeira Pollyana, na fase moça. Quase um Cândido de Voltaire!
Sim, bem sei que o mundo não é lá essas belezas, mas a humanidade está evoluindo. Nessa de torcer junto com o amorzinho quem sabe a gente logo mais alcance o começo dos anos 1980. Eu acredito, eu aprendi na geral dos estádios com gente de todas as cores, todos os times, todas as classes.
Pois é, tão incrível, para os tempos de hoje, que fico até pensando: será que não era uma pegadinha publicitária? Deus tomara que não. Quero acreditar. Eu tenho fé.
Boa semana a todos.
Xico, domingo passado fui ao jogo com a minha camisa do Galo e meus amigos e minha namorada com a camisa do Cruzeiro e os amigos dela. A rivalidade que existe em MG nunca nos possibilitou de irmos juntos a um clássico, e isso nutrido principalmente pela imprensa e pela polícia militar de MG. Isso mesmo, pela polícia. A polícia, com suas atitudes mesquinhas e contraditórias com sua função, que é proteger o cidadão, vive nutrindo essa rivalidade porque planeja mal, faz discursos polêmicos e defende o clássico com torcida única. Há 31 anos frequento o estádio com assiduidade, e a coisa que sinto mais falta é ir a um clásssico Atlético e Cruzeiro com o Mineirão meio a meio, lotado, com bandeiras, instrumentos musicais. Era lindo isso!!! Mas a ignorância das pessoas e a incompetência da polícia, do Ministério Público de MG e das diretorias dos clubes, está procovando o contrário. Logo, logo não teremos mais as duas torcidas no estádio. Há pessoas que já defendem isso e vão lutar pra que isso aconteça. Infelizmente, vão acabar com o brilho de um dos maiores clássicos do Brasil….. Abraço.
Essa moça é uma palhaça, e o namorado tb querem aparecer deviam ter tomado uma boa surra.
Nossa, que violência. Por isso que o futebol anda como está, por causa de sentimentos como o teu. calma, violência, calma. bjo
Bando de hipócritas, na internet todo mundo é civilizado e politicamente correto, mas na vida real as coisas são completamente diferentes.
Para começo de conversa ela ”não sabia” que não estaria na zona mista, dois idiotas, pois o próprio ingresso já indica o seu setor e se o cara realmente é cruzeirense ele sabe de que setor se trata a zona mista (entrem na internet e pesquisem antes de ir a um estádio, não sejam alienados como esses dois).
Segundo, nem chegaram a encostar nela por respeito, se fosse um homem provavelmente nem teria entrado no estádio (por razões óbvias) mas também acho que faltou respeito dela com a torcida, uma vez que ela não é, e nunca será bem vinda entre eles, também por motivos óbvios e se o Atlético resolve descontar o 6×1 que os incomoda tanto, a reação da torcida seria a mesma com a presença da torcedora? Ela e o cara poderiam ter sido expulsos dali agredidos.
Além de faltar respeito próprio e ao namorado, pondo em risco a integridade física de ambos.
E se o pior acontecesse quem ia pagar caro com essa atitude desrespeitosa dessa alienada seria o Cruzeiro Esporte Clube com punição de perda de mando de campo por violência a terceiros.
Nunca vou me arriscar por futebol, minha vida vale muito mais que isso e deixo a todos o pedido para que isso não seja exemplo. Vivemos em um país de terceiro mundo com sérios problemas na educação e por se tratar de esporte, onde a emoção também fala alto, ao se juntar ambas características resulta em violência, o ato mais comum no esporte que pode ser evitado com a exclusão das organizadas (bando de marginais) e com apoio da polícia (não fazem nada, parece que ganham só para vestir a farda e ficar parado).
Portanto deixo aqui minha mensagem de indignação ao casal e a todos que acham a atitude dela normal, pois não é. Temos que preocupar com respeito respeito na educação, na política, nas ruas, o respeito no futebol será consequência.
Sou totalmente contra a intolerância, sou torcedor do Ceará, minha esposa e todo o resto de minha família torce para o maior rival, o Fortaleza, desde de cedo convivo com essa rivalidade em casa, que é totalmente sadia, chegando ao ponto de eu já ter ido a jogos do Fortaleza, mas claro que sem a blusa do Ceará pois não concordo com isso. Não acho certo e nem acho bonito as torcidas misturadas, antigamente era assim e já escutei vários relatos do meu pai, o mesmo sempre me disse, que hoje é mais “bonito”, mas em compensação é muito mais violento… Falei em não achar bonito, pq umas das belezas que “eu” me encanto quando vou ao estádio, principalmente nos clássicos, é ver as torcidas cantando os gritos de incentivo ao time, é ver a festa das organizadas de cada time, é ver o colorido das cores e os gritos separados cada um de um lado, para ver quem faz a maior festa… E se fossem juntas e misturadas, perderia para mim todo esse encanto.. O que um dia eu espero que aconteça , é como antes na década de 90, quando eu ia para o estádio (PV na capital cearense) e as torcidas ficavam separadas nas arquibancadas, mas antes do jogo começar, no intervalo e no final, ficavam juntos nos bares do estádio, discutindo futebol, tomando uma cerveja (pasmem) e tirando onda um da cara do outro, sem violência e sem agressões.. Mas isso é um sonho quase que impossível!!!
Sim, caro Rafael, já que virou utopia pensar em cenas como a de BH, que pelo menos volte a camaradagem de ir pro estádio juntos e tomar na mistura geral. que volte a cordialidade mínima. abraço
Aí a continuação da reportagem.
http://www.otempo.com.br/superfc/atleticana-relata-press%C3%A3o-de-seguran%C3%A7as-para-mudar-de-lado-no-cl%C3%A1ssico-1.920084
Não é por nada não… Mas se esta moça estivesse trajando uma camisa do Cruzeiro e quisesse ficar no lado da Massa do Galo com o namorado atleticano, eu tenho certeza de que os atleticanos levariam isso numa boa!!
Convém esclarecer que ela e o namorado acharam que tinham adentrado uma área mista. E deram azar de encontrar um maria bêbado…
Ridículo!
No dia que um torcedor apanhar dentro do espaço da torcida do rival, vai parar com essa babaquice.
Babaquice é isso que voce escreveu! A gente vê essas noticias ridiculas nos jornais por causa de gente que “pensa” como voce! Se tiver um minimo de consciencia, voce irá repensar essa frase cretina que publicou! (duvido mto)
Achei de tremendo mal gosto a atitude dessa moça, sou atleticana e fanática, por sinal, já assisti jogos na torcida do Cruzeiro, mas jamais me manisfestei ou iria com a camisa do Galo, por respeito a torcida rival.
Pra mim, foi uma tremenda vontade de aparecer…e ela conseguiu.
Achei o namorado um idiota, que concordou com isso, arriscando a vida de ambos. Em um clássico que infelizmente existe violência.
Concordo que na época das cadeiras numeradas era lindo ver as torcidas misturadas, isso não existe mais.
Como Atleticana , ia me sentir muito desconfortável se houvesse alguém ao meu lado com a camisa do rival no meio da torcida em um clássico, que por si só, já é tenso, parece provocação e é . Além disso, que graça tem ir ao jogo e ficar na tensão aparente que ela manifesta? Não poder comemorar um gol sem ser ofensivo , já que a mesma já ofende pelo uniforme do time rival?
Jamais seria a favor de violência no estadio e obvio que é lindo ver as torcidas unidas, mas nesse caso, vou dar razão ao cruzeirense ofendido, foi RIDÍCULA a atitude do casal.
q loucura a gente achar q é anormal a atitude do casal. isso era o óbvio ate outro dia. abs
Acho muito corajosa a atitude e acharia o máximo ver o jogo com minha irmã que é cruzeirense,e eu GALO. Poderia sim ter no estádio, setores onde as pessoas já saberiam na compra de ingresso que aquele lugar teriam torcedores dos 2 times. No Rio é assim, porque em minas não pode. Chega de violência!!!
Enquanto no Rio, o clássico Fla x Flu teve dois (dos 4) setores com torcida mista, aqui em Minas, fica essa guerrinha escrota da diretoria, da PM que alega não conseguir dar segurança ao torcedor, do inúmeros órgãos que sequer se movem para tentar algo diferente. Uma torcedora Atleticana não pode assistir o jogo de domingo com seu namorado Cruzeirense, no setor do Cruzeiro. Pra piorar, essa rivalidade de torcidas organizadas, só servem para acirrar os ânimos. O cruzeirense é meu rival, não me inimigo. Enquanto torcedores não souberem disso, não teremos paz nos estádios. Ainda, um indivíduo quando manipulado por uma massa ou facção, se transforma. Isso é nítido quando falamos de torcidas organizadas. Quantas pessoas são manipuladas por bandidos e criminosos infiltrados nessas torcidas. Eu sou daqueles favoráveis a torcida mista. Tivemos um exemplo de como isso acontece na copa do mundo. Falta muita, mas muita boa vontade dos clubes, diretoria, pm, governo, etc, em fazer isso acontecer! Quem não se lembra da geral mista do maraca! Era uma festa só! E não me recordo de uma briga sequer! Mas eu ainda tenho esperança de ver a paz nos estádios, nem que pra isso, acabem com as organizadas!
Creio que a solução para esses conflitos de torcida, seria proibir animais de entrar nos estádios. Somente humanos poderiam entrar. Sei que é difícil identificar esses animais; os torcedores humanos poderiam indicar os animais que emporcalham sua torcida. Talvez em uma década, teríamos estádios repletos de humanos, com uns poucos animais sendo expulsos, assim que se revelassem.
Sorte dela de ter saído viva. Eu jamais deixaria minha namorada fazer isso, não por ser contra ela, mas por saber que nem todo mundo, e bote mundo nisso, tem a cabeça desse casal. Repito, sorte a dela ter saído viva. Futebol aqui nesse país se parece muito com religião: O fanatismo vai além do bom senso.. talvez por isso o nome fanatismo. Adoraria ver uma torcida mista, igual acontece na maioria dos campeonatos europeus. Realmente é de se invejar a educação e a inteligência desse povo em relação a isso. Adoraria também ver cultos mistos. Acho que antes de se começar a investir em saúde, acesso à cultura, educação, infraestrutura e o que quer que seja, deve-se, e muito, investir na consciência educativa e acima de tudo no respeito. Abraço!
Cara, estou morando em Cáceres/MT e este menino da reportagem é meu irmão e fiquei em um primeiro momento espantado com a reportagem.
Desde pequenos fomos fanáticos por futebol e em especial pelo Cruzeiro.
Morávamos em uma Rua onde a minoria era Atleticana e convivamos muito bem . Sempre me perguntava porque as pessoas se transformam no estádio? porque fora do estádio os “rivais”convivem bem?
Fiquei aterrorizado com a atitude do torcedor querendo que a Andressa (Atleticana) saísse do lado do cruzeiro. Será que ele é de expulsar algum familiar ou até mesmo a própria mãe da sala que porventura for “rival” de sua sala de televisão ou qualquer outro lugar público em que estejam vendo um clássico juntos?
Vivemos em um país democrático e saber respeitar o próximo faz parte disto, não havendo que falar portanto em intolerância ou qualquer tipo de discriminação (negar acesso a igualdade).
Além disto como vi em alguns comentários não existe lado de torcida. não se pode alegar que existem normas nos estádios, pois vivemos sobre égide de uma constituição que prega a liberdade, sendo que esta se sobrepõe a qualquer outra norma que a contrarie.
Desta forma, no próximo clássico vou com meu irmão e levarei a minha mulher que é alteticana para ficar ao meu lado.
Em tempo de levar uns tapa nessa cara, quer se aparecer coloque uma melancia na cabeça. .
Ridículo essa a atitude dessa franga.
Por causa de caras feito tu é q as coisas não mudam. quer dizer: não voltam ao passado. essa ideia de violência é nova, isso era o normal. abs
O triste de ver, caro Xico, é que tem mtas pessoas que concordam com esses babacas! O pior é que essa escória consegue fazer mta coisa por ai! Grande abraço, caro!
Ai o amor o amor vencendo….a melhor torcida que pode existir o AMOR!!!Parabens mulher de garra e companheiro bacana!
Não é marketing. Dan Milla, o torcedor namorado, é amigo. Passou uma barra e teve muitos méritos com a atitude. Esse casal é nota mil!
Porque na copa do mundo todo mundo assistia aos jogos juntos e com a camisa do seu time preferido e ninguém se atacava?
Será por causa das torcidas desorganizadas que mandam nos estádios e ninguém faz nada?
Saudades dos velhos tempos.
Bravo, Xico… Belo artigo que joga luz sobre essas atitudes de seres da idade média, que não distinguem esporte de guerra. … Eu só acho que no Romeirão é quase impensável ver o clássico juazeirense na torcida do icasa com a camisa do guarani…. rs. .
É, caro Renato, é q eu já vi muito isso no Romeirão, mas faz tempo, 1980 e pouco. agora ta mais difícil, o clássico é pedreira. abraço
em quanto isso no Maraca…. Fla x Flu com metade da aquibancada mista!!! Eu acho o seguinte, essa tal de “torcida unica” é uma babaquice enorme, RECIBO DE INCOMPETENCIA da PM e MP que nao se dispoe a enfrentar o problema de frente, dai surgiu essa aberraçao de jogo de uma torcida só…. e os mandatarios dos times, FROUXOS, aceitaram!!!! Agora, se a situaçao colocada é essa, torcida unica, eu nao acho bacana ter gente USANDO CAMISA DO ADVERSARIO! Quer ir com o amorzao?? Vai na qué-qué, a paisana e pronto…. Sim, o babaca “rodou a baiana” e deu chiliques , nao precisava disso, mas tirando o fato dele nao ter tido controle eu nao tiro a razao dele ter achado ruim!!! REGRA É REGRA! Nao tinha necessidade alguma a moça ir com o Manto Sagrado do Galão! Sou contra torcida unica, mas se a regra é essa a moça nao deveria ter ido com camisa do Galo….
Xico, sou galo e meu marido e filho Cruzeirenses. Jamais tive a coragem que essa moça teve! Achej muito bacana! E quanto aos babacas… sempre estarão por aí!
Precisamos sim de mais amor e menos guerra. Grande atitude do casal. Mas deu azar, e o Cruzeiro perdeu, embora continue sendo o líder isolado do BR14… Avisem o amigo cruzeirense que sua companheira é pé frio.
Parabens ao namorado, atitude de homem, levar a namorada…….
Essa historia de rivalidade por causa de uma cor de camisa não leva a nada…..depois do jogos esses caras(jogadores0 vão tudo tomar cervejas e fazer churras…..mais uma vez parabens ao namorado ea sua coluna Xico.
Só na torcida do cruzeiro que tem ódio? Se o namorado for com camisa azul na torcida atleticana ele sairá de lá ou morto ou todo quebrado, e não vai ter ninguém na imprensa mostrando. Imprensa totalmente parcial, só mostra defeitos do cruzeiro e glorifica o time preto e branco.
mas no texto fica bem claro q foi um ato solitário de um torcedor, amigo. elogia a torcida azul. abs
Casal perfeito.Incentivo á mudança de nossas atitudes. Nós somos mais importantes do qualquer entidade. Preto, branco, azul, antes de tudo somos seres humanos com a capacidade de amar uns aos outros.Sou Galo doido eternamente, e atitudes como essa da totalidade da torcida do cruzeiro tem que tirar o chapéu. Parabéns.
Xico, desde a campanha do meu Galo na Libertadores venho te acompanhando aqui e lendo seus livros! Parabéns novamente pelo post!
Acho que já passou de hora (e de todos os limites) de uma ação dos próprios clubes resolver isso. Seria ótimo para as famílias que gostam de futebol e não podem mais levar crianças, mulheres, idosos ao campo!
Por que não os times entrarem juntos com uma camisa branca mas carregando a camisa do adversário? Ou o time perdedor formar um corredor na saída do campo e aplaudir o vencedor assim como fazem no Rugby?
Sei que estamos longe disso, mas não custa imaginar uma sociedade mais correta em tudo! Abraço!
Sou Galo e achei temerária a situação…porém espetacular; não sei se a situação fosse invertida, teria um final feliz assim….o cara com a camisa das Marias no meio da Galoucura….acho q teríamos um problema aí…talvez se ele fosse ela e ela fosse ele, talvez a Galoucura iria respeitar….ah, e aproveitando o ensejo…#MariaSeiQueVcTreme
Muito bonito e tudo, mas não é assim que funciona. Claro que queremos que seja, mas pense bem, melhor ser prevenido. Fui ao clássico ontem (sou cruzeirense), e não vi ela lá, estava em outro setor. Isso é um ato perigoso e irresponsável por parte do namorado. Imagine se vários torcedores comecem a se exaltar por causa do placar? Futebol envolve paixão, e paixão geralmente caminha longe da razão, então é perigoso esse ato. Não estou defendendo violência, mas acredito que deva ter mais prudência nesses casos. Foi um ato arriscado e irresponsável. Se for um homem, a própria polícia o tiraria como precaução. No caso do jogo ser na casa do Atlético-MG não funciona. Primeiro que, por conta de incidentes no Independência, o Cruzeiro abre mão dos ingressos que tem direito, ou seja, não vão torcedores do Cruzeiro. Segundo, o próprio Atlético-MG proíbe que entrem com camisas de outros times em sua torcida no Independência que não seja do próprio Atlético.
Minha namorada leu isto e me criticou (ela estava comigo ontem no jogo). Disse que pensamentos como o meu que faz essas selvagerias. Expliquei a ela que não tem nada a ver com violência. Antes do jogo posso confraternizar com amigos atleticanos (possuo muitos, assim como parentes), e depois do jogo também, porém, durante o jogo quero estar com a minha torcida e não uma pessoa ao meu lado enchendo a paciência comemorando gols do adversário. Isso não significa que não respeito durante o jogo ou que irei tacar bombas, mas o respeito não precisa ser com o adversário sentado ao seu lado durante o jogo. Isso é esporte, respeito ao próximo, mas cada um do seu lado torcendo, não tem necessidade de ficarem juntos.
Amigo Xico Sá, bonito de se ver o acontecimento, eu, tal como o amigo espero ver essa cena se repetir mais vezes e acho que em um futuro bem lá adiante isso ocorra, mas demora. A moça teve fibra e valentia, mas o seu namorado , manda a prudência que deixe para retribuir o gesto, (acho até que já retribuiu Dando um pito no cruzeirense, que é torcedor do seu time) em outra ocasião porque em uma partida com o mando do galo a coisa pode complicar. Um amigo meu por coincidência Atleticano para agradar a esposa foi ver seu Atlético aqui em São Paulo jogar contra o time dela, na torcida do time, ela com a camisa, ele a paisana, sai um gol do galo ele vibra, grita, explode, tudo isso em pensamento, quando o time dela empata a arquibancada faz a festa, ele, xinga, grita, berra, da mesma forma como no gol do seu time em pensamento!!! Estação da Luz, dia de jogo do time a, contra o time b, duas meninas estão com a camisa do time a, aparece de repente uns 50 covardes da torcida do time b, querem que “as …….. “, tirem a camisa. Escapei de ser linchado, me agarrei na mão das moças subi correndo as escadas, deixei as duas com os seguranças e sumi no mundo.
Mas acredito que um dia o bem, vença o mal e a alegria e o amor ao time possam prevalecer e os amores possam verdadeiramente frequentar os estádios. Abraço. Eduardo Green.
na velha bahia, no antigo estádio fonte nova, existia a “torcida mista”, onde torcedores do bahia e vitória assistiam ao clássico juntos, sem violencia, com a habitual brincadeira e enchação de saco do adversário amigo. hoje na atual arena itaipava não existe a torcida mista, tirada pelo proprio administrador do estádiok, que deveria promover estes espaços. os estádios tem obrigação de promover o espaço misto, onde as duas torcidas possam conviver em paz, por aqueles que já conseguem, famílias que tem times rivais mas querem estar juntas nos clássicos. o poder público tem a obrigação de intervir. a culpa não é só do torcedor…
Eles estavam em una zona mista… mas devido ao momento do cruzeiro no campeonato, a maioria era celeste e surpreendeu o casal, que sao amigos meus. Estava tambem no mineirao mas em outro setor
Leonardo, há muito tempo que no clássico mineiro já não tem torcida mista. Era setor exclusivo da torcida do Cruzeiro, a reportagem está certa. Não tem dessa de momento melhor, e sim distribuição de ingressos maior para o mandante, conforme acordo entre diretorias (10% Galo, 90% Cruzeiro). No Horto, no 1º turno, foi o inverso.
Xico, sou fã de seu fã. Vi seu pedido no twitter por um tema, por uma história. Gostaria de mandar a minha. Qual é o seu email, por gentileza?
Abraço!
Mateus, meu caro, manda nesse: xicosa@uol.com.br abraço
Estamos precisando de pessoas corajosas para tentar mudar um pouco as coisas,pois de covardes, estamos cheios.
Anos 80, eu tô voltando… É, Xiquinho, também gosto de ir ao estádio mas que tá diminuindo o tesão, isso tá mesmo! Saudade, amore!
Mais uma herança da “dita redentora”, d querer
acabar com a “baderna” d todos torcerem juntos e misturados (como ainda vemos nos estádios americanos e vimos na festa da Copa). Ideia d milico e d jerico, q rapidamente com apoio da cartolagem q mui amavelmente havia apoiado o golpe em peso, ‘evoluiu’ pra “organizar” as torcidas. Os efeitos nos estádios paulistanos por ex. já eram visíveis já na década seguinte, nos anos ’70. Efeitos q sentimos até hj…