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Xico Sá

Modos de macho, modinhas de fêmea & outros chabadabadás

Perfil Xico Sá é escritor, jornalista e colunista da Folha

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Para Mallu, na noite do seu aniversário

Por Xico Sá
29/08/14 22:42

mallu

ou Mallu Magalhães e uma noite flamejante no clube Clash*

Hoje essa menina completa alguma idade nova, não pergunto tampouco faço contas sobre o calendário feminino. Apenas louvo o que deve ser louvado e neste meu lirismozinho raquítico relembro a primeira vez que a vi. Bora.

Tu tinhas uns quinze para dezesseis e ainda estavas proibida de fazer show tarde da noite por causa do Juizado de Menores. Vivíamos, veja só, a era do Myspace, uma geringonça internética que faz parte do museu precoce de tais virtualidades.

Minha então Maria pegou este velho cronista pelo braço e fomos à Barra Funda, Maria, nascida de uma fábula cosmo-mineira de David Bowie, verdade seja dita, você iria gostar dela.

Tu abriste a noite cedinho, noite gelada de São Paulo. Lá fora, no deserto da Barra Funda, o açoite de um blues. Noite perfeita no clube Clash. Maria e seu bloody mary no balcão mais elegante da cidade; yo, tequila. Os caubóis do Vanguart, from Cuiabá, tocavam com Mallu.

Noite flamejante, o barman no seu melhor momento, moças bonitas e seus drinques coloridos.

Mallu sibila, canta, sussurra e os violões já não eram de brinquedo. “Tchubaruba”, “J1” e “Get to Denmark”. As poucas faixas vinilizavam nossos encerados ouvidos de crápulas diante da princesa. Os olhos de Mallu, os olhos de Maria, a Barra Funda em uma noite que parecia algo tão longe com uma noite na Finlândia.

A noite perfeita. Aquela noite em que não há amnésia alcoólica que me roube.

Depois te vi no programa Popload, não me perguntes sobre data, menina. Acabaste comigo de vez: “Folsom Prison Blues”, aquela de um caubói fraquinho chamado Johnny Cash.

Blow-up. Foi depois daquela foto no jornal que radicalizei o meu encanto de vez: você estendendo uma toalha na praia diante dos olhos do seu amor. Não havia nada demais na foto, apenas uma Mallu solar iluminando o seu homem.

*Do Livro das Mulheres Extraordinárias

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Comentários

  1. Renzo comentou em 03/09/14 at 9:19

    Confesso que não acho graça nessa moça, muito infantilóide. Mesmo assim, o texto está interessante.

  2. Amanda comentou em 31/08/14 at 19:05

    que moça de sorte. malu é tudo isso. linda pordemais.

  3. sergio barros comentou em 30/08/14 at 21:51

    A moça merce todos seus elogios,mas devo acrescentar que o cardápio etílico da noite na Barra funda, foi de minha grande apreciação.Tanto o sangue de Maria, como a tequila,são alguns dos meus preferidos.

  4. Nunes comentou em 29/08/14 at 23:28

    Muito bom Xicooo….Ela merece tamanha homenagem e conto…Ela é simplesmente linda no seu jeito normal de ser!!! Abraços Xico.

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