Quando a eleição acaba amor e amizade
22/07/14 01:21Até que a eleição nos separe, como diria o Amigo da Onça, o grande personagem de Péricles (na ilustração acima para os mais jovens).
Até que a eleição complique geral os relacionamentos. Seja no amor ou seja na amizade, começa a temporada de relações estremecidas por causa dessa velha invenção grega, a política.
Inevitável algum tipo de rusga quando o tempo fecha no botequim, no almoço de domingo na casa da sogra e principalmente nas redes sociais –essa imensa Boca Maldita virtual, só para lembrar o clássico local onde Curitiba discute as mais relevantes questões da humanidade, incluindo as mordidas do vampiro.
Até o começo dos anos 90, quando as coisas eram mais definidas entre esquerda e direita, dificilmente se formaria, entre os mais politizados, um casal de um(a) petista, por exemplo, com um(a) malufista.
Com a suruba eleitoral de hoje, como definiu o alcaide do Rio, as coisas mudaram muito. Óbvio que não é fácil encontrar um matrimônio entre um(a) jovem do PSOL e um(a) tucano(a).
O barraco ideológico até a apuração será inevitável. Não sei se isso é de tudo ruim. É democrático o embate, o conflito de ideias. Desde que não se bote a mãe no meio, como previsto já na Grécia Antiga.
Tem gente que tem paciência para a discussão; tem gente que não tolera. Óbvio: se a amizade for firme mesmo, os laços de ternura irão estremecer mas resistirão às urnas.
Relacionamentos apenas virtuais, bem, esses serão destruídos em massa. A chacina já começou faz tempo
Não há manual para sair ileso. Se a Copa já foi politizada ao extremo, quando nego chegou a confundir CBF com órgão público, imagina na eleição, infinitamente mais passional e inflamável.
O arranca-rabo será ao melhor estilo Beco do Cotovelo, a tribuna pública de discussões filosóficas de Sobral (CE). Não foi à toa que ali mesmo, em 1919, a equipe de Albert Einstein comprovou, diante de uma eclipse do sol, a Teoria da Relatividade.
O pau vai cantar. O nível vai ser mais abaixado que mecânico de skate.
E você, leitor(a), já adotou um critério para usar nas redes sociais? Vai limar do seu círculo de relacionamento os amigos da onça?
Mesmo um pacífico anarquista-cristão da linha Tolstói, naturalmente contra o voto burguês, deve perder a paciência em algum momento.
Enfim, em que casos, você acha que é inevitável estragar uma amizade por causa das eleições?
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Procure no google: REENCARNAÇÃO CIBERCÉLULAS. Você se surpreenderá!
Quando Julio Verne escreveu seus livros quem poderia imaginar que anos mais tarde a fantasia se tornaria realidade? Eduardo Thess está a frente de nosso tempo! Nos traz informações que por agora poucos assimilarão mas que num futuro bem mais próximo do que pensamos será lembrado (o autor e sua obra) como pioneiro no assunto.
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Xico,quando é que tu estarás no redação sportv?Não perco um quando tu estás,um abraço.
folguei esta semana. volto na próxima. te aviso. abração e gracias pela audiência
O Estelita já me rendeu tanto arranca rabo, avalí a eleição!
Eu quero é briga de amor!
Saudade de tu! ❤️
so vale se for de amor.beijooo
Caríssimo Xico. Não estrago as amizades por causa de posições políticas, mas já fui limada do rol de amigos de uma pessoa no face por fazer críticas ao governo Lula. Ainda por cima, o cara foi desrespeitoso comigo. Tsc, tsc, tsc…
Acha que estou errada?…. xico
meu querido xico, a politica pra mim esta resumida em pão e circo hj em dia… ou seja , a palhaçada das promessas..do horario politico … nao gostaria que fosse assim mas a descrença na politica ja me tomou… sao tomos unidos por um unico objetivo : quem “ganha” mais ..entao nao vale a pena discutir politica..e perder uma amizade….beijo.
Pra mim não existe direita, centro ou esquerda. O que existe mesmo é o bem e o mal. O resto é um blá-blá-blá inútil.
Esse é o lado bom de namorar estrangeiras, e eu namorei duas. Elas estavam se lixando para o embate político no Brasil e a recíproca era totalmente verdadeira.
Interessante, nos comentarios, é ver o conceito de “rico” para o Etel Arcello… Entao quem vota no PSDB (ou, melhor ainda, vota contra o populismo e a gastança do PT), é “rico”? Se for, o Brasil tem muito mais ricos do que supunhamos, considerando o percentual de eleitores que sao contra o PT…
Xico, Xico… só você para trazer esse duro embate à tona.
Não importa se é num boteco, no sofá da sala ou nos bancos universitários: quando o debate está embasado, tudo é uma maravilha. O duro mesmo é ver qualquer discussão em torno de política – ou de qualquer assunto, diga-se de passagem – terminar com “A culpa é do PT”. A matéria é sobre a descoberta de um novo planeta habitável e lá vem sicrano dizer algo do tipo: “Tem que ir para outro planeta mesmo, mas até lá é capaz de ter petralha”.
É doloroso, caro Xico, muito doloroso.
Mas vai-lá, confesso: amizades já ficaram abaladas no período eleitoral. Mas nem digo que é pela política: é pela descoberta de que o amigo é, na verdade, um tacanho. Quer afundar as verdades dele goela abaixo, doa a quem doer. Aí dói, né, Xico. Aí não dá.
Boa Xico! Muita gente fica mesmo se estranhando por causa de opiniões diferentes. Que bobagem, né! Respeitar (e eventualmente até assimilar) opinião diferente é sinônimo de que algo funciona dentro do juízo! Ou não?
Gosto de política. Considero a política como sendo uma ciência (que é). Respiro política há setenta anos. Entendo muito bem as questões políticas e detecto a longa distância, o político lacaio. Você como jornalista não pode desconhecer os poemas de Bertold Brecht. Só aí dá um belo debate e matéria para consciência política.
Conheço sim os poemas do Brecht, além do teatro. gracias pela contribuição no debate aqui. bjo
Não aceito tucanos na minha vida, portanto não tenho amigos que votam no PSDB. Votou em Aécio não é meu amigo. Posso conhecer pessoas que votam nesse partido dos ricos mas amigos de verdade não tenho. Não sou como você que é amigo da direita!
Oh Ethel, que forma mais ridicula de selecionar suas amizades. É dificil, realmente ser amiga de pessoas que defendem governos como Cuba, Coréia do Norte, Ira e Venezuela. Dificil mesmo de entender este paradoxo, quando usam o passado de Dilma por sua luta contra ditadura quando a mesma nao esconde sua simpatia por estes governos sanguinarios e ditadoriais. Eu, pessoalmente, aceito as limitaçoes das pessoas.
Que forma mais infantil de selecionar amizades. Eu consigo me relacionar com petistas que parecem ter levado lavagem cerebral, falam o mesmo discurso e apoiam governos ditatoriais e sanguinarios como Cuba, Coréia do Norte e Ira. Sao pessoas que se dizem muitissimo inteligentes e usam, assim, incoerentemente, o passado de Dilma da sua luta contra a ditadura. Concordo que é dificil para voce conversar com a gente, acho que voce deveria ler mais e nao aceitar passivamente este discurso que a cúpula do PT passa para os pobres eleitores, de elite branca, etc. enquanto estao cada vez mais ricos e com certeza, os amiguinhos de lula sào esta tal de elite branca que ele falsamente condena .
OI, Xico. Trabalho com política e tenho vários amigos jornalistas que também trabalham. Não vale estragar a amizade por causa das eleições. Hoje em dia, só existe situação… Oposição é algo do tempo em que o Lula ainda tinha os cinco dedos… Amanhã ou depois todos estarão do mesmo lado….
Há um erro claro na grafia ou eu que não compreendi?
em q trecho do texto,amigo? me diga q já corrijo. abs
no título
Caro, em q parte da crônica vc viu o erro? me diz q corrijo. abs,
Acho que ele quis dizer no título, Xico, pois pode gerar confusão.
“Quando a eleição acaba (com) (o) amor e (a) amizade”.
Eu também achei estranho quando li. Eu colocaria a preposição “com” e os artigos definidos, para não ficar nenhuma dúvida (se é que eu entendi direito mesmo).
Vc tem razão. ficaria bem mais claro com o “com”. coisas da padronização do tamanho dos títulos do blog, estou tentando aos poucos desobedecer. Grato pelo comentário.abs
Quando a política acaba em amor e amizade… também seria adequado… vide Maluf, Lula.
sim, vide a suruba toda das coligações. abs
Quando há eleição, acaba amor e amizade, seria isso?
não, desculpa se não me fiz entender. a crônica fala do acirramento dos ânimos e das discussões, o que muitas vezes põe em risco as amizades,amores, relacionamentos no geral. bjo
A única coisa pior que discutir política é ver a canalhada dos que nāo querem debater política com a chave do galinheiro dando ordens.
Numa discussão,quase sempre não esta em jogo a verdade,mas a necessidade de derrotar o antagonista.Por isso são usados os argumentos mais absurdos para este objetivo. E politica,aqui no Brasil é totalmente desprovida de ideologias e sim de pessoas sem caráter ,que querem chegar ao poder para enriquecer ilicitamente, com raríssimas exceções