Tristeza agora tem fim: 2014 está longe de ser 1950
09/07/14 02:31
Só me resta, para começo de conversa, ser duplamente socrático nesta madruga insone.
Só sei que nada sei, me sopra o Sócrates grego, diante da nossa incapacidade de explicar as coisas pelo futebolês -3×1, vá lá, 7 não se explica nem pela teoria mais decadentista da crise técnica e administrativa do futiba canarinho.
Há tempos o que vemos em campo não representa a brasilidade, arrisca, aqui no meu ouvido esquerdo, de novo, o Sócrates paraense da Democracia Corinthiana. O mais do mesmo que ele mesmo sabiamente nos dizia desde o “Cartão Verde” da Cultura, talvez o melhor e mais reflexivo programa de esportes da tv brasileira há séculos.
Nossas várzeas têm mais flores e cada dia menos meias armadores, repetia este poeta em coro, na noite da Pauliceia, como o mesmo inigualável doutor Sócrates. Ouviram do Ipiranga e da Vila Madalena certamente.
Só me resta agora convocar o Freud de botequim para este nosso banquete platônico: os meninos represaram as lágrimas que ainda haviam para chorar, toda uma Iguaçu, uma Sete Quedas… Não se reprima, não se reprima… Na hora do jogo valeu a trava, a merda, o enfezamento do inconsciente coletivo.
Sim, quero que o Marin, esse capacho da Ditadura, vá para o inferno com toda a cúpula da CBF, afinal de contas foi o cartola mesmo que previu a sua descida aos porões dantescos caso não ganhasse a Copa.
Vade retro, Satanás de rabo, mas os desmandos da Casa Bandida do Futebol, como o Juca diz a sigla, também não explicam a tragédia. Longe disso. A seleção já foi campeã mais de uma vez com coisa ruim ou pior à sua frente. Nem a podridão explica, caro Sigmund.
Recorro também aos pranchetinhas, os entendidos –mesmo- de futebol da nossa crônica. Gastaram todo o estoque de teorias. Concordo com quase todos. Desde a preparação responsável e demorada –seis anos, no mínimo- do exército alemão para tentar ganhar uma Copa. Estão chegando lá, bora ver no domingo.
Mesmo o pranchetinha mais entendido e apocalíptico, porém, reconhece que de sete seria impensável, improvável etc. Sete não passaria da conta do mentiroso.
(Só não invoco o tio Nelson, coitado, cujas frases foram usadas e abusadas até por patrióticas multinacionais de celulares. Deixa o tio Nelson descansar em paz a sua ressaca mais cívica).
Deu vontade de chamar o Graciliano Ramos, gênio da escrita russo-nordestina, mas seria tarde demais. Queira ou não queira já somos pentas isolados pelo menos até a próxima Copa –o velho Graça previu que o futebol, invenção dos ingleses, não daria certo por estas plagas.
Deu vontade até de pegar o mesmo poema do Walt Whtiman que o Geneton Moraes Neto usou no seu documentário “Dossiê 50: comício a favor dos náufragos”.
“Vivas àqueles que levaram a pior!/ E àqueles cujos navios de guerra/afundaram no mar!”
A derrota, porém, ainda está com tintas muito frescas para fazer merecer tal conforto poético.
É preciso ruminá-la, gastar esse fracasso por muitos anos, embora, ao contrário da geração do Maracanazzo, hoje tudo se apague na velocidade de um post polêmico no Facebook ou de um cafuné de Rivotril -aqui não julgo o conforto desse e de outros tantos colos químicos, longe de mim, seu Serafim.
Nem se quiséssemos, por enviesado orgulho de testemunha ocular da história, 2014 seria igual a 1950. Não é mesmo. Nossa dor não é maior mesmo, sinto muito. Never more. Por mais que insista um cronista anacrônico como este que vos chora as pitangas na madruga. Nada mais verdadeiro, sempre, do que a ideia de que os tempos são outros.
Era um retrato na parede, Carlos, e como doía… É apenas um arquivo de selfies e como dói bem menos, digo, como passará bem mais rápido.
Para o bem ou para o mal -mais para o bem, creio eu- não se chora tão intensamente e por tanto tempo como antigamente. Nem no amor e muito menos no futebol.
Você sabia, Xicosá, que em maio desse ano foi inaugurada no Rio de Janeiro, com o “auspicioso” nome de SEDE JOSÉ MARIA MARIN, a nova sede da CBF? Velho, você tem voz e é retado. Bota a boca nesse trombone aí pra nós, cabra!!!!!!!
Don Xico,
Saiu barato esse passa-moleque de 7. Poderia ter sido mais. Nossos jogadores parecem égua de cigano de tantos badulaques, muitos beijos e pouca bola.
égua de cigano é genial. hahha. ha seculos nao ouvia a expressão.abs
Messi é o eterno Bob Cuspe, o cara cospe o tempo inteiro, tem umas ansias de vomito, e até na hora de pegar a medalha de prata foi subindo as escadarias cuspindo. Só faltou cuspir no Blater
Francisco vulgo xico o melhor nordestino que o Brasil está Tendo pois os outros como os do Maranhão estão nos prejudicando a tempos. diga a maete que sou fã diga au petinha que ele como historiador para deixar de contar lorotas e contar histórias apreciei muito este programa e convido a todos virem esfriar suas cabeças aqui em bonito no aquário natural com águas cristalinas refrescantes
Caro Xico Sá cearenço cara da peste filho de Lampião, saudações botafoguenses…
Postei esse texto também no Face da Maetê.
Alheio ao que dizem os pseudos intelectuais e cronistas esportivos de hoje, considero a geração Sócrates / Zico uma geração de perdedores no que tange à seleção. Opino que aqueles supercraques dos anos 80 não tinham o direito de causar a imensa decepção que causaram. Note-se que em 82 apenas dois jogadores atuavam no exterior: Dirceu (At. Madrid) e Falcão (Roma). Portanto, a estrutura do Futebol brasileiro era totalmente favorável, diferentemente, do caos atual, quando nossos jovens atletas nem passam pelas divisões de base dos grandes clubes indo direto para o mercado europeu e / ou periféricos.
Critica-se a emoção (dito descontrole) e o choro dos garotos de 2014. Quem chorou? – J. Cesar, Thiago Silva, Neymar e David Luiz. Desses o único cascudo é o goleiro, que tem seus motivos pela pressão sofrida diga-se de passagem, por seus erros. Em 2006 perdemos para França e Ronaldo e Roberto Carlos, parceiros de Zidane no Real Madrid, riram com ele no vestiário, e Robinho o abraçou como se estivessem num treino qualquer em Madri. Eram remanescentes de uma conquista e encararam a derrota com naturalidade. Não havia nada para resgatar ou provar.
Nelson Rodrigues, que hoje é citado até com certa leviandade e distorção de sentido dos seus jargões, pelos cronistas da nossa TV a cabo, volta e meia citava o Sobrenatural de Almeida que se envolvia com o futebol. Não seria o choro desses meninos um aviso premonitório da tragédia que se avizinhava? Tal tragédia já não estaria escrita há milhões de anos antes da invenção do paraíso como gostava de vaticinar o grande dramaturgo? Não seriam Thiago Silva, Neymar e David Luiz, além de grandes e promissoras promessas do futebol brasileiro, seres sensitivos que estão sendo forjados na dor como o Adonai, do Mago Jefa?
Usemos um elo enlaçando o Sobrenatural de Almeida, 82 e 2014…
Em um dia qualquer de junho-82 eu estava na sala de espera de uma casa na Rua Dolores Duran na estrada do Quitungo, quando entrou dirigindo-se ao interior da residência, uma morenaça lindérrima de fechar o comércio.
– Quem é ela, Bira? (Perguntei ao secretário)
– É a Cabocla Jurema (Respondeu ele).
Alguns minutos depois me dirigi ao salão aberto na parte posterior da casa e vi a maior mesa de oferendas aos Orixás, nunca vista dantes, sobre toalhas e panos coloridos entendidos no piso. Em volta das oferendas a “Cabocla Jurema”, agora, incorporada, executava uma dança ritualística. Três dias depois Roberto Dinamite foi convocado para a seleção em substituição a Careca que já estava contundido. Ele foi para a Espanha, mas, não jogou nenhuma partida. Não foi escalado por Telê Santana.
Considero que o pedido aos Orixás foi mal feito – pediram para que ele fosse convocado e esqueceram de pedir para ele jogar – Serginho Chulapa foi o titular. Isto faz lembrar os comerciais do Guaraná Antártica que terminavam sempre com o gênio dizendo: – “Não sabe nem pedir”!
Conversando com o Jair de Ogun (dono da casa) sobre a Copa, ele dizia: “No Brasil há mandinga, mas a maior magia está na região do Vesúvio na Itália”. A Itália eliminou o Brasil com os 3 x 2, da chamada tragédia do Sarriá. A Itália que empatara as três partidas da primeira fase marcando apenas dois gols, defenestrou o Brasil e foi campeã derrotando a Alemanha Ocidental na final por 3 x 1.
A Jurema da história, filha de empresários do setor de transporte de Duque de Caxias, era a esposa do Roberto Dinamite, hoje, presidente do Vasco da Gama.
Os acontecimentos narrados eu não os ouvi nas resenhas nem os li nos pasquins – foram fatos vividos por mim e vistos por “esses olhos que a terra há de comer”.
Repito: os 7 x 1, para a Alemanha foram sim doloridos – senti cada gol como punhaladas no peito. O fiasco de 1982, sim, foi vergonhoso. Aqueles supercraques não tinham o direito de fazer o que fizeram ou de não fazer o que não fizeram.
Neymar, Thiago Silva, David Luiz, Luis Gustavo, Hulk, Bernard, William, Paulinho, Fernandinho, ainda poderão nos dar a alegria que Zico, Sócrates, Cerezo, Falcão, Junior, Eder, etc. não tiveram a capacidade de nos dar.
(a) Afonso Martins
Onde se lê cara da peste, se leia cabra da peste.
Esqueci de parabenizá-lo, mas o faço agora. O seu texto como você mesmo cita o nosso Graça Ramos, me faz achar que estou diante de um discípulo do mestre. Nordestinamente cravo, sem medo de errar.
Bem, agora o comentário.
Assisti aos jogos na ESPN, não por achar que é melhor de imagem, de transmissão de alta tecnologia, essas coisas de padrão global FIFAniano. Longe disso. Foi porque lá os comentários em geral mostram mais a realidade do que se vê em outros canais. Evidente que existem pachequinhos também na emissora, pois, hoje o quadro da emissora, são de muitos jornalistas nascidos do pós 1982, que pra mim, encerra-se o futebol brasileiro jogado, bonito, técnico, habilidoso, cujo os países do mundo, principalmente do mundo europeu, tentou em laboratórios, em pesquisas espaciais, em pesquisas genéticas, nanotecnologias, na separação do DNA, nas células troncos, combater a qualquer custo, pois, era irresistível até mesmo perdendo. Coisas da vida. Inventaram esquemas de ferrolho na Alemanha, na Itália, na Inglaterra, na Espanha não, pois o seu futebol sempre foi destacado por dois times que formavam verdadeiras legiões de estrangeiros. Isso não era espanhol, isso era futebol importado (como é ainda hoje) geralmente dos países onde se produzia a mão de obra mais rica, eficiente, de altíssimo valor que era no continente Sul-americano, onde se jogou o melhor futebol que o mundo viu. Muito bem! O pessoal da ESPN, em alguns momentos, analisando o futebol alemão, tão encantador para muitos, sugeriram em alguns debates pós jogo, que suas influências são de um futebol que já se viu aqui, lá pelas idos dos 70/80, com a diferença da habilidade que certamente os laboratórios não conseguem desenvolver DNAs como os de Neymar por exemplo. Isso é próprio da terra, da origem tupiniquim, pois foi assim que o esdruxulo chefe da comissão técnica de hoje, se dirigiu a esse futebol que o mundo hoje tenta resgatar, como “na época em que se amarrava cachorro com linguiça, e ou companheiro em 1994, disse que o “gol era apenas um detalhe”, como que se havia coisas mais importante pra se fazer no futebol, fora do gol marcado. Os 7×1, me remete aos idiotas que tanto colocaram suas fichas nesse casino quebrado chamado de seleção brasileira, imprensa, dirigentes, e torcedores, que hoje o discurso transformou-se em um acidente de trabalho. Acidente de trabalho foi em 1982, por um certo teimosismo de um comandante, que justiça seja feita, um excelente comandante, que ainda em 1986 já pela síndrome da culpa da copa passada, proclama em seu trabalho uma pré-proclamação do futebol de resultados ao levar, jogadores de baixo índice técnico, mas de alto índice físico, com a ajuda de um educador físico de nome Gilberto Pazzetto de alcunha Tim, que por coincidência vem lá dos “Pampas”, e coloca o seu método do homem viril no futebol. O futebol perde a cabeça e ganha o físico, como no MMA, pois cenas como nessa modalidade chegamos a ver nessa copa em muitos momentos, qual fosse a pátria que estivesse em campo. Hoje, muitas vozes se pronunciam a favor da exumação do defunto de 1982, pois lá já se vislumbrava a era do futebol moderno, e ninguém se deu conta que alguns times brasileiros como o Corinthians de Sócrates e cia, o Flamengo de Zico e cia, o Atlético Mineiro de Reinaldo e cia, os pequenos Guarani e Ponte Preta de Campinas, cuja à época, reportagem de capa da revista veja, faz uma matéria sobre a cidade do futebol. E entre outros times de grande expressão do futebol da época. Chorar agora, só àqueles que não conviveram nos estádios os grandes times de futebol que haviam na época. Pois os que conviveram, choraram lá atrás em assombro, no enterro do futebol brasileiro que se sucedeu no pós 1982, cujo o povo desconhece a razão, não era de sua vontade, mas por ordem de uma mentalidade despótica, arrancaram desse mesmo povo o seu maior símbolo da cultura, que era o futebol jogado com beleza, habilidade, técnica e alegria, que desde de meu nascimento em 1950, eu aprendi a jogá-lo e assisti-lo, com amigos e familiares.
Imagen de la que en realidad podría pagar por año en hombres y mujeres un centavo botellas removedor con agua que ingiere cura neo. La distinción entre un aficionado fumar buscando el mejor equivalente a dos paquetes de tabaco de todos y cada uno, o para mi problema personal imperativo compra que me gusta bastante? Efecto Matrimonio ceremonia, además voy a volver a vender productos individuales así como después de hacer el dinero en realidad se aburren con él,
HOLANDA X BRASIL = LARANJA X BAGAÇO
Seu Xico, eu acho que se explica, sim. E eu acho um pouco chato pôr pra render o falso pasmo retumbante rodriguiano, que sugere o drama cósmico pra desdenhar-exaltar nosso chifrinismo e surfar&chafurdar na poça d´agua das lágrimas subdesenvolvidas. No futebol e num monte de coisas, não faz mal nenhum tentar encontrar motivos, ainda que não renda crônicas com bordados. Bom, posto aqui meu postinho do dia seguinte (nada tão novo: Romário disse um pouco, Tostão outro tanto, Wisnik um monte -no livro -, estão falando alto pelos butecos sobre nossa decadência): uma migalhinha de reflexão pós-trágica: se você fosse fazer um programa social que visasse envolver a infância e juventude de um país de grandes desigualdades, fazendo a turma acreditar em meritocracia, através de resultados palpáveis, e que neste país houvesse uma paixão esportiva nacional, não seria o caso de apostar neste esporte como eixo de mobilização? É bem óbvio, né? Por que a CBF não organiza isso? Melhor deixar o “cada um por si”, e só recolher os destaques das peneiras, como porta de entrada pra possíveis negociações rápidas de jogadores em “tenebrosas transações” com os capitais internacionais. Por que é isso que importa, afinal. Por que se preocupar com as hordas dos que “não chegam lá”, já que o fornecimento de talentos individuais pros business parece infinito? Se fechar o esquema entre o órgão “regulador” (a CBF), os clubes (que são as bases destes negócios) e uma rede de tv que tem praticamente monopólio do mercado interno (repassando a verba de publicidade das transmissões), “formô”. A ausência de um padrão de jogo, ou de escolas de jogo, é o de menos, já que os tais talentos “individuais” (criados “espontaneamente”, ou seja, nos campinhos de rua), garantem o sucesso, no campo e nas contas privadas. Né? Bom, funcionou por muito tempo. Até que, em outros lugares, se criassem outras formas de jogar. Primeiro, baseadas num desempenho atlético de alto nível (treinamentos, medicina desportiva etc); depois no uso deste desempenho em esquemas táticos, depois, em formações de projetos de longo prazo, para criar padrões de jogo. E, numa fase mais recente, de maturação, a lapidação dos tais “talentos individuais” (vindos de qq parte, até do país das desigualdades) para que usem seu talento DENTRO dos tais padrões de jogo (até o gênio do Messi é “dentro do esquema”). Aí, fazer o que? Viver o tempo que der do mito, e continuar explorando as minas de talento locais, até que a matéria-prima local vire commodity, de tão desvalorizada. Até que, um dia, a casa caia. E caiu. E agora, José? Será que alguém – quem sabe um grupo de dirigentes dissidentes do Clube dos Treze, de preferência de alguns destes clubes com uma grande base de sócios, como o meu Sport Club Internacional – Oficial – vai ter coragem de romper com o Clube, com a CBF e com a Globo, se recusando a jogar o Brasileirão e organizando uma “Se-LigaBrasil” ? Será que virá do futebol a coragem de se fazer oposição rompendo com os interesses pra lá de estabelecidos? Já imaginaram uma “Se-LigaBrasil – a pátria de chuteiras” cuidando da molecada aspirante a jogadores de bola e também a cidadãos?”
Venho com esta mesma impressão, primo.
O amor já me doeu mais, tempos atrás, quando não havia calos.
Pós batalha dos Aflitos, choro menos no futebol.
No entanto, ainda amo, torço e sofro, um pouco menos, mas sofro.
Abraço e obrigado por escrever.
Genial. Melhor painel humano sobre a derrota. Aliás, nem derrota, nem empate, jamais vitória.
apenas (será?) um acontecimento, sem a importãncia da cusparada solta pelo bêbado que blasfema na esquina.
É isso mesmo. Segunda feira começa o campeonato paulista de futebol e poderemos voltar a reverenciar os grandes nomes do futebol, os melhores do mundo, em times com tradições centenárias, como Corintians, São Paulo, Palmeiras, Juventus, Portuguesa. Martires como Neymar, que mesmo machucado torceu como um herói, mesmo perdendo muito dinheiro, são exemplos para nossa juventude e um legado para o futuro.
Xico, meu guru do crato
Como sempre um texto daqueles que só você saber escrever. ps. abriu vaga na A.B.L.
Muito, muito mesmo, pior que o Ibis Sport Club, nosso time perdeu feio, sem comando e organização, nosso Comandante Felipão e seu Timoneiro Parreira deixaram nossos guerreiros a ver navios…apesar da campanha pálida e apática, acreditávamos sempre na vitória, apesar de suada e tensa…
Quem agora venham novos ventos no próximo jogo, e no futuro do nosso futebol…afinal é apenas o que nos resta…
Abraço velhinho !!!
Caro Xico Sá, acompanho vc nos programas do SPORTV e sempre gostei do seu bom humor e suas sacadas geniais sobre arte e futebol.
Mas falando sobre futebol, dentro e fora das 4 linhas, se for comparar com a tragédia de 1950 (o que eu acho incomparável) tomara que a história seja cíclica e aconteça novamente com o Brasil, o que ocorreu depois de 50: o Brasil reagiu e oito anos depois enfileirou 2 títulos mundiais, preparando-se muito bem para a Copa, com a liderança de Paulo Machado de Carvalho, e descobrindo 2 gênios da bola, ao mesmo tempo, em 58 – Pelé e Garrincha.
Esta é minha esperança – que o Brasil se organize, pelo menos no futebol, e surjam novamente verdadeiros fenômenos brasileiros na arte de jogar futebol, tais como Pelé e Garrincha que tornaram o Brasil praticamente imbatível de 1958 até 1966.
Genial, Xico!! Como sempre, saindo dos lugarzinhos comuns dos indignados de sempre.
Xico, grande texto. É fato que os tempos de hoje farão a tristeza passar bem mais rápido. E temos todos coisas mais importantes a fazer, a começar por um voto inteligente no final do ano…. Mas a inacreditável falta de poder de reação durante o jogo, boleiros e Scolari, não é aceitável para profissionais deste nível. A agora a falta de humildade de Scolari e Parreira em admitir os próprios erros me deixa com mais raiva deles do que a que senti do retranqueiro e teimoso Dunga – que convocou muito mal em 2010, e nos deixou sem poder de reação para virar o 2 x 1 da Holanda….
Xico,
Te ler faz a vida ser levada. A perplexidade fica menos turva e as lágrimas menos caudalosas…
Um abraço do Pereira
Corinthians 7 x 1 Santos, caro Xico Sá. Sim, este placar surge de vez em quando.
Sim,amigo,e ja era o Corinthians devolvendo. abrazo
Curithiano gosta de falar do 7×1 no Santos, mas e o 8×0 que tomaram do Verdão, eta gambazada parecem os PETRALHAS só falam sobre o que lhes interessa!!!!
sem se falar o q eles tomaram durante dez anos sem ver a bola contra o Peixe! abs
Este ano o Santos já devolveu uma parcela, aplicando aqueles 5X1 no paulista. Xico, desde o final do jogo BrasilXAlemanha, eu continuo escutando o som daquela música de Luiz Gonzaga….te cala, cauã…que é pra chuva voltar cedo. Ah, cauã! Tem canto é penoso e faz medo. Te cala, cauã….será que endoidei?
O duro é saber que a Alemanha ainda tirou o pé do acelerador, logo que marcou o 5º contra o Brasil. Acredito que se tivessem mantido o rítimo, teríamos levado a maior goleada que a história do futebol veria por séculos e séculos (isso se o futebol continuar a ser o que é). Até agora procuro uma explicação, mas não consigo entender: como profissionais de gabarito internacional entram em pane em um jogo em que todos jogam desde pequenos, e ainda mais, não conseguiram fazer uma leitura de jogo a ponto de travar as jogas adversárias próximas à zaga brasileira. A impressão é que os tão gabaritados jogadores ser comportaram por uns minutos como um time de PEREBAS que nunca jogaram futebol. Não sabia que poderia ficar com tanta vergonha diante de um jogo de futebol!!!!
Finalmente leio alguém com bom senso. E tem mais, mesmo este trauma de 50 atingiu uma minoria, além da imprensa esportiva. Meu pai mesmo morava no Rio de Janeiro nesta época e fala que nunca entendeu aquele chororô por conta de uma partida de futebol. Além do quê, aquele time era excepcional, goleava todo mundo. O time do Felipão veio meio mal das pernas o tempo todo. Além do que brasileiro tem mais o que fazer, ficar chorando por conta de 7a 1 ou 20 a 1. Que se lasquem estes jogadores, com suas fortunas e discursos fajutos de patriotas. Temos mais o que fazer. E bola pra frente.
Olá inspirado Chico!!!! Li e reli sua crônica e pensei muito antes de responder. Não sabia como expressar minha opinião depois dessa lavada que levamos dos alemães.
Cheguei a conclusão que o que me deixou mais triste não foi o placar elástico, mas a falta de comprometimento, de sangue nos olhos, de raça e de amor na chuteira (pobre Paulo Miklos).
Chico, não se ganha nem uma pelada na rua da minha casa com jogadores tão “estrelas” e comandante tão “Qualquer coisa”. Lembrei-me do time do Santos levando lavada parecida no mundial contra o Barcelona. Naquele dia chorei sim, mas chorei pelo choro do menino Neymar, que teve seu talento ofuscado por craques de verdade.
Enfim, obrigado Zuñiga, por ter poupado o menino Neymar de tamanha vergonha.
E que venha a Holanda!!! Alguém arrisca um palpite???
Senhores com esta derrota no futebol do Brasil para a Alemanha por 7 x 0 já era para vocês estarem esperado, pois quando as coisas começa ruim só pode mesmo é piorar. Mais nem por isso as coisas vão mudar, que Dilma que diga, ela vai ser releita e povo vai votar nela, pois como todos nós sabemos o povo brasileiro tem memoria curta.
Balala. Se o povo brasileiro tivesse memória curta já teria eleito o PSDB, meu caro!
Sempre tem um troll do PSDB pra tentar envolver a Dilma na história. Fizeram a copa das Copas mesmo! E não se esqueçam: CBF é uma empresa, hoje comandada por um filhote da ditadura e aliado do Aécio Neves.
ah, a tentativa política será essa. Qto à CBF, melhor, Casa Bandida do Futebol, é aquele antro de sempre.abs
Xico. Seu texto é de chorar. A Copa – e as lembranças de velhas Copas – são o compasso do tempo: pessoal e do mundo. O Antonio Prata escreveu uma crônica linda a respeito.
Apenas para completar um comentário no Extraordinários: você disse que os 7 a 1 acabaram com seu espírito Policarpo Quaresma. Acho que foi apenas o triste fim.
Abraço
Chega de saudade… Deixem a seleção de 1950, enfim, descansar em paz. Afinal, perderam a final por apenas: Brasil 1 x 2 Uruguai. Em 1950 também teve 7 X 1. Brasil 7 X Suécia 1.
Agora, em 2014, tivemos, intragáveis, inacreditáveis: Brasil 1 x 7 Alemanha.