Dores de rodoviária: mãe e o dia de ir embora
11/05/14 11:55“E quando eu me vi sozinho /Vi que não entendia nada /Nem de pro que eu ia indo /
Nem dos sonhos que eu sonhava” (Torquato Neto)
Mãe, ainda me lembro quando tu colocaste a rede no fundo da mala, mala de couro, forrada com brim cáqui, e perguntaste, tentando sorrir no prumo da estrada: “Filho, será que na capital tem armador nas paredes?”
Naquela noite eu partiria para o Recife, que conhecia apenas de fotos e do mar de histórias trazidos pelos amigos. Lembro de uma penca de fotografias em especial, que ilustrava uma bolsa de plástico que usava para carregar meus livros e cadernos. Lá estavam as pontes do centro, casario da Aurora ao fundo, lá estava a sede da Sudene, símbolo de grandeza naquele apagar dos anos 1970, lá estava o Colosso do Arruda, o estádio do Santa…
Quando o ônibus gemeu as dores da partida, aquela zoada inesquecível que carregamos para todo o sempre, tu me olhaste firme, e eu segurei as lágrimas tão-somente para dizer que já era um homem, que era chegada a hora de ganhar o mundo, pé na estrada, o mundo estrangeiro que conhecia somente pelo rádio, meu vício desde pequeno, no rádio em que ouvia os Beatles, as resenhas e as transmissões esportivas, além de todo um sortimento de novidades daqui e de fora.
Lembro que naquele dia, mãe, ouvimos juntos o horóscopo de Omar Cardoso, na rádio Educadora do Crato (ou teria sido na Progresso de Juazeiro?). Que falava dos novos rumos do signo de Libra. Você disse: “Tá vendo, meu filho, você será muito feliz bem longe”.
A voz de Omar Cardoso e o seu mantra ecoava no juízo: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”
Foi o dia mais curto de toda a existência. O almoço chegou correndo, a merenda da tarde passou voando… e quando dei fé estava diante da placa Crato/Recife, Viação Princesa do Agreste.
Todo choro que segurei na tua frente, mãe, foi derramado em todas as léguas seguintes. Mal chegou em Barbalha eu já estava com os dois lenços de pano –outro cuidado seu com o rebento- molhados. Em Missão Velha, uma moça bonita, uma estudante que voltava de férias, me confortou: “É para o seu bem, foi assim também comigo”.
Quando chegou em Salgueiro, além dos lenços e da camisa nova -xadrezinho da marca Guararapes-, o livro Angústia, de Graciliano Ramos, um dos motivos da minha vontade de conhecer a vida, também já estava encharcado.
E assim foi a viagem toda. Com direito a soluços, que acordaram a velhinha que ia ao meu lado, quando o ônibus chegou ao amanhecer no Recife.
Arrastei a mala pelo bairro de São José e procurei a pensão mais econômica.
Sim, mãe, tem armador de rede, escrevi na primeira carta. Naquele tempo não se usava, em famílias sem muito dinheiro, o telefone. Era tudo na base do “espero que esta te encontre com saúde”, como a gente escrevia na formalidade das missivas.
É mãe, neste teu dia, que está quase chegando a hora, quero lembrar que a coisa que mais me comoveu foi tua coragem, que eu até achava, cá entre nós, que fosse dureza além da conta d´alma. Até falei, um dia no divã, sobre o assunto, como se eu quisesse que naquela despedida o sertão virasse o teu mar de pranto.
Eis que recentemente me contaste como foi duro, que tudo não passava de um jeito para não fazer que eu desistisse de ganhar a rodagem. Aí me lembrei de uma sabedoria que citava nas cartas e bilhetes, quando eu esmorecia um pouco na sobrevivência da cidade grande: “Saudade não bota panela no fogo”. E ainda reforçava: “Saudade não cozinha feijão, coragem, filho, coragem”.
Em nome das mães de todos os meninos e meninas que partiram, dona Maria do Socorro, quero te deixar beijos e flores.
Sim, mãe, agora já sabes que somos de uma família de homens chorões, são 18h40 de um sábado, e eu choro um pouco, como fazia no fundo daquela rede colorida que puseste no fundo da mala, chorava tanto nos sótãos das pensões do Recife que os chinelos amanheciam boiando no quarto, como se quisessem tomar o caminho de volta para casa.
*Crônica escrita em 2005. Republicada a pedidos da família.
Parabéns pelo texto Xico, muito bonito.
Procure no google: REENCARNAÇÃO CIBERCÉLULAS. Você se surpreenderá!
Quando Julio Verne escreveu seus livros quem poderia imaginar que anos mais tarde a fantasia se tornaria realidade? Eduardo Thess está a frente de nosso tempo! Nos traz informações que por agora poucos assimilarão mas que num futuro bem mais próximo do que pensamos será lembrado (o autor e sua obra) como pioneiro no assunto.
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Primo Xico, permita-me. Seu do seu curto tempo, e sei que sempre és atencioso conosco, quando comentamos suas crônicas. É que domingo, escrevi uma, postada em homenagem a minha mãe, pelo facebook, e lendo agora sua belíssima crônica, vi semelhança. Obviamente que da minha parte há bem menos talento, mas a emoção é parecida.
Um abraço, quinta estarei pelo Cariri, darei um passeio e uma boa olhada nas nêgas do Crato. Segue:
“Vive reclamando. Diz que ligo pouco, visito pouco e pouco me importo.
Do bordão do ano, te digo, mãe: Sabe de nada, inocente.
Nunca morei longe do teu acalanto até aquele 22 de outubro do ano passado, seria um divisor de águas para nós. Se estava na hora, não sei, nunca serei homem suficiente para viver longe de você. Nunca!
Lembro-me perfeitamente da sua cara de quem não estava nem aí, como quem queria me encorajar. Ao contrário de titia, que chorava feito criança, a cada peça de roupa que me ajudava a dobrar e pôr na mala. Era a primeira vez que saíra de casa. Aos 27 anos. Engraçado que nem ia para um lugar tão longe assim. Assim pensamos.
Eu dizia: “Salgueiro é bem aqui, virei todo final de semana”.
As lágrimas que segurei na frente das duas, molharam minha gravata durante quase todo o percurso. Próximo a Verdejante tive que me recompor, precisava chegar sorrindo no 1º dia do new job.
Sim, nós somos dramáticos. Mal de família.
Foi aí que percebi, que distância não se trata apenas de quilometragem. A distância começa logo cedo, de manhãzinha, quando acordo apenas com o despertador do celular, e não a sua voz que, por vezes, julguei tão irritante quando atrapalhava meu sono, e por ora faz uma falta danada. “Acorda Ninho!”
O despertador me dá mais que cinco minutos, a senhora não dava trégua. Devo minha educação à falta dessa trégua. A frase que mais ouvi por grande parte da minha vida, foi proferida pela senhora, sempre de manhã: “Mariano, acorda para aula!”
A distância se perpetua nas refeições diárias, sem teu tempero, sem tua presença na mesma mesa, isso é longe, mãe, muito longe.
Como tatuou em sua pele, uma querida amiga lá de São José do Belmonte, que hoje reside na terra do Tio Sam (longe da mãe): “there is no place like home” – não há lugar como nossa casa. A propósito, kisses for you, little big girl, Luiza Tiné. Hei de concordar com os dizeres da sua belíssima tatuagem, de fato não há.
No entanto, o referido lar, não tem nada a ver com logradouro. Dispensamos o CEP, rua, praça, São José do Belmonte. O verdadeiro lar é onde estão os nossos, onde habita o amor-mor materno, seja na Boa Vista, seja lá debaixo da Pedra do Reino, Dona Maristela quem dita daí, dona Fátima de cá.
À la Camargos: eu sei que ela nunca compreendeu os meu motivos de sair de lá, mas ela sabe que depois que cresce o filho cria asas.
Pois é, minha mãe, asas. Eu estou aqui tentando ser alguém, e ao mesmo tempo cuidando para nunca deixar de ser quem eu sou. Manter a essência da tua criação é manter o melhor de mim. Eu serei sempre a extensão da aba da tua saia, que te representa onde estiver, agindo com cautela para nunca te envergonhar.
Tardei a me apartar, diferente dos meu primos, do melhor amigo, de Marise, pessoas que saíram de casa ainda na adolescência, aprenderam antes de mim a lhe dar com a saudade, com a independência forçada, com o desapego que se faz necessário.
É preciso se acostumar com a saudade, pois um dia é só o que restará. Eu sei, já me roubaram alguém e um homem roubado nunca se engana.
Hoje passei o dia contigo, provavelmente não nos veremos nas próximas duas semanas, e eu vou esperar pra daqui uns quinze dias, trazer a roupa que ampara meu suor na labuta, para a senhora afaga-la com afeto e sabão em pó.
Vá desculpando a ausência, mas pode ter certeza que a qualquer momento seu telefone irá tocar, sou eu precisando de um conselho, da bênção, ou de uma grana a mais, caso me falte.
Findo com o clichê mais usado no mundo, igual escrevi na cartinha do colégio um dia:
“Mamãe eu te amo! Você é a melhor mãe do mundo!”
Feliz dia das mães para senhora, para titia, para vovó e todas as mães.
Pois filhos nem sempre são únicos, como eu, mas mãe sempre é.
Do teu único filho,
Mariano Sá.”
Grande texto, primo. comovente. abração, xico
Que beleza quando as palavras escritas carregam nossos sentimentos, mexem com nossa pulsação…
Fui mãe no ano em que vc escreveu a crônica e imagine que arrumei conversa com os astros do céu, pra saber do novo ser que chegara ao mundo. A arrumação planetária me soprou que o bacuri ia correr o mapa, pra eu ser parceira e fortalecedora da cria. Logo mais ele chega a uma década e cada vez mais eu penso: ô sorte botar gente bacana pra se espalhar pelo mundo, ô sorte! Parabéns pra sua mãe, Xico! beijo grande procê
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Que máximo, Xico! Me lembrei da minha “partida” tbm…há 30 anos! De Curvelo para Belo Horizonte! E mamãe firme…eu em prantos… e ela: “sem estudo ninguém vai prá frente…que bobagem é essa chorar? Belo Horizonte é ali…daqui 15 dias vc volta!” ;-))) Hoje ela já se foi e eu…well…O “ali que era Belo Horizonte” virou Estados Unidos hoje…muito mais que ali!
Perfeita crônica, Xico!!! Adoro suas crônicas-desde que não seja de futebol…rsrsrs
Dizer o quê, XICO??
Toda vez que abro a folha no meu computador (da “repartição”) faz fila pra ver do que rio ou do que choro (como foi o caso, hoje). P A R A B É N S!!! E muito grata por tamanho presente!
Que beleza, Xico!
Como não se emocionar com essa Crônica, Chico. Existem muitas coincidências entre nós: me chamo Francisco, sou de libra e, da mesma forma que você, saí muito cedo (13 anos) a procura de uma melhor oportunidade. A sua descrição bem lembra minha saída de casa, só que fui de trem, mais lento, mais dolorido.
Outra do Torquato/Caetano para ilustrar o seu belo texto:
Mamãe ,mamãe não chore
a vida é assim mesmo
eu fui embora
Mamãe, mamãe não chore
eu nunca mais vou voltar por aqui.
Mamãe ,mamãe não chore
eu quero mesmo é isto aqui.
Mamãe,mamãe não chore
pegue uns panos pra lavar
leia um romance
Veja as contas do mercado
pague as prestações.
Ser mãe é desdobrar
fibra por fibra os corações dos filhos
Seja feliz,seja feliz.
Mamãe,mamãe não chore
eu quero,eu posso,eu quis,eu fiz
mamãe seja feliz.
Mamãe ,mamãe não chore
não chore nunca mais
não adianta
eu tenho um beijo preso na garganta
eu tenho um jeito de quem não se espanta
Braço de ouro vale 10 milhões
eu tenho corações fora do peito
Mamãe não chore ,não tem jeito.
Pegue uns panos pra lavar,leia um romance
Leia” Alzira,a morta virgem”
“O grande industrial”
Eu por aqui vou indo,
de vez em quando brinco o carnaval.
E vou vivendo assim felicidade
na cidade que eu plantei pra mim
e que não tem mais fim
não tem mais fim,não tem mais fim.
linda…linda…esta crônica Xico. Frases da minha mãe que não me esqueço…..” de saudade e paixão ninguém morre, minha filha”…vai em frente…..
Chorei, Xico! Vi minha Maria Amelia em tudo o que você escreveu e vou dedciar o texto a ela também! Beijos.
Me lembro quando me casei e saí de casa, na correria dos preparativos do casamento eu nem percebi o que se passava ao meu redor. Só fiquei sabendo depois pelo meu pai que minha mãe chorou muito depois que saí.
Xico sou sua fã e compreendo no íntimo o que sentiste. Sou nordestina e mãe também, e já tive que me fazer de forte com a partida física dos filhos para alcance de voos em busca de vida melhor. Sinto muito a falta do Saia Justa!
Ah Xico,me fazendo soluçar de saudades,quanta emoção veio com seu texto! Obrigada! Bjo
Que eu possa ter a coragem de tua mae…..em breve minha filha vai para o College. Coragem! Coragem!
Coragem, mamãe, coragem. bjo
“Belíssimo texto, carregadinho de AFETO,
portanto de FORTE vínculo”
Como dizem hoje:-“VALEU”!!
Lembra quando nos conhecemos em Recife?
Anos 80.
Bons tempos onde se fazia poesia com pão e ovo pq faltava carne em Recife.
Beijos
Luciene Malta
Uma viajante feito você
claro q lembro, lu. beijooo
Querido Xico, li sua crônica com lagrimas nos olhos. Minha mãe também demonstrava esta força e eu não entendia que da maneira dela ela de ser Mãe Coragem! Quando eu estava com 7 anos, a primeira separação. Ela teria que ir assumir um emprego federal em Teresina. Nesta época morávamos em Recife. não me lembro como tudo aconteceu, mas um belo dia estava a mar na casa de uma tia que não tinhas filhos numa cidade do Sertão Paraibano. As luzes da cidade apagavam as 20h e todos iam dormir… Uma escuridáo terrível. Eu dormia em rede, pois ainda fazia xixi na cama e chupava dedo. Sentia uma solidão terrível. Na casa de minha tia não Haia radio, tv ou telefone. A casa ficava em frente a um açude, a rua de barro cheia de sapos e nos postes as mariposas voavam frenéticas como se soubessem que a luz duraria pouco. E sentada sozinha no portão, naquela solidão infinita olhava o céu repleto do sertão de estrelas. Imaginava como poderiamescapar dali e voltar para casa. Sabia que eu estava bem perto de Campina Grande, lá estaria salva! Teria primos para brincar, minha avó paterna, meus tios me levariam para minha casa onde estava meu pai e minha irmã. Foram dias intermináveis de muita solidão e medo. Deitava naquela rede, com medo das sombras na parede, do vento que assobiava, lembrava das histórias de almas que contavam. Queria gritar para alguém vir me consolar, mas minha mãe estava muito longe e meu pai também! Um belo dia meu pai apareceu, lembro bem, trazia uma maletinha de plastico, era uma lancheirinha rosa, cheia de bombons e chocolates. Corri para seus rações e pensava, estou salva! Naqueles poucos dias que ele ficou comigo sentiriam esperança que ele me levasse de volta, mas eu teria que ficar para não perder as aulas… Lembro bem de sua imagem na janela do onibus, sempre fomos muito próximos! Mesmo crinaça eu notei que ele estava profundamente comovid com a partida e eu queria gritar para ele me levar, mas fiquei muda segurando a mão d eminha tia..naquele dia chorei muito, como em outras noites. Até que chegaram a afeias e eu retornei ao Recife, mamãe já estava de volta, foi uma alegria enorme. Eu dormiao seu lado na cama. Forma dias de muita felicidade. Aí chegou. Dia que eu ive que voltar, pois não poderia perder as aulas. Naquela época era muito difícil conseguir vaga nas escolas. Eu estudava num grupo escolar. Eu lembro que durante toda a noite chorei abraçada em seu colo implorava para ficar e ela de maneira tão gentil tentava me convencer que seria melhor para mim. Eu obedeci, foi duro, muito duro, eu estava com sete anos! Esta separação de minha mãe e de minha família foi taáo significativa para mim que eu sempre vivi assombrada com a possibilidade de um dia viver sem minha mãe. Meu pai faleceu anos depois e minha relação com minha mãe tornou-se ainda mais forte. Hoje ela esta com 81 anos e tem uma doença neurológica há 10 anos. Aos poucos mina mãe me fez entender que a vida é feita de pequenas despedidas. Neste momento ela está aqui ao meu lado, deitada em sua poltrona, toda vestida de cor de rosa, com cheiro de flor, agora passa a maior parte do tempo a dormir. Antes conversávamos muito, ela lia os clássicos, os jornais, filmes e comentávamos os artigos de jornais, o evangelho da missa de domingo, ouvia seus telefonemas para os amigos, familiares e um namorado que conheceu na Terapia Ocupacional, um amor da maturidade. Ela não soube que ele faleceu, pois aos pouco os contatos tornaram-se raros, dificuldades de visitas, doenças oportunistas, problemas logísticos com a família para trazê-lo até a nossa casa onde passavam tardes memoráveis. Ela sempre estava preocupada com a hora que eu chegava em casa, só dormia quando eu lhe pedia a benção! Não gosta de estar só, pede sempre para segurarmos sua mão. Cada dia que passa sua interação com o meio ambiente fica mais difícil, apesar d endosso estímulos. Eu me preparo para mais esta separação física mais dolorosa, pois não poderei sentir mais o seu cheiro, ouvir a sua voz a me chamar: Berta? E eu poder chamar esta palavra magica: Mamãe!?
maluco,ne,mas a gente nao entende nos primeiros movimentos. procurei entender depois. e me derreti.beijos
Que linda história, com 7 anos longe da família! Muito triste!
Xico, reli sua crônica emocionado mais uma vez….. chorei junto com vc…………….
Obrigado a quem pediu que esta crônica fosse republicada. Família.
Belíssimo texto.
Sentimento real de todos os dias, seja para novos voos como para ir ao trabalho e voltar ao final do dia.
Encantada *-*
Xico, suspirei, suspiro e vou suspirar sempre pelos seus textos!
Meu querido.Querido!!!
Que lindo, Xico.. também lembro do dia que deixei minha mãe com 16 anos! São corajosas demais.. E o mantra da sua mãe vai ser pendurado aqui na minha casa pra eu não esquecer que “saudade não bota panela do feijão”.. já que cada dia estou mais longe daqueles que amo! Domingo até hoje tem uma cor azul quase cinza daqueles dias que pegava o ônibus para estudar na capital! Viva a coragem das mães!
pois é, Letícia, toda vez q to fraquejando me lembro disso tudo e fortaleço. beijos
saudações de BH!!
o que posso escrever?
isto: sua crônica é o tipo de texto que me dá PRAZER de ler e reler.
lindo. lin-do.
os últimos parágrafos, então…
… marejaram meus olhinhos!
saúde e paz!!
~~~
Gracias, ana paula. beijos
Nós, nordestinos, somos iguais em tudo… A vida guarda coisas que somente nós experimentamos e vivemos, como essa bela história, Xico Sá! Creio que outras pessoas, de outros lugares, também fizeram algo parecido algum dia… Mas a nossa história é igualzinha… Sempre! É difícil ler e não chorar lembrando e relembrando os caminhos que percorremos desde que abandonamos o ninho familiar. Abraço.
Uma das melhores, Francisco. Sempre choro.
Um feliz todos os dias das mães pra D. Maria do Socorro e pra minha. E um bocado de tantos anos mais a nossas Marias.
Xero.
Que crônica lindíssima, quase cheguei a marejar de emoção lendo. Lindo mesmo.
obrigado, Ana Maria, pela leitura. tb sofri escrevendo.bjo