Coutinho e as canções das nossas vidas
03/02/14 17:25
“Qual é a música que marcou a sua vida?”
Com apenas uma pergunta, o documentarista Eduardo Coutinho (na foto) fez “As canções”(2011), filme sobre a trilha amorosa da vida de anônimos.
Cada caso, cada cacho, cada namoro, cada enrolamento sério tem a sua música.
A que mais me tocou no filme de Coutinho foi “Último Desejo”, de Noel Rosa. A história do personagem também não é nada fraca:
“Às pessoas que eu detesto/ Diga sempre que eu não presto/ Que meu lar é o botequim/ Que eu arruinei sua vida/ Que eu não mereço a comida/ Que você pagou pra mim.”
A minha atual é de 1972: “Um gatto nel blu”. Roberto Carlos no Festival de San Remo. Veja o teipe aqui.
Em uma livre tradução, um gato no azul olha as estrelas e não quer voltar para o lar doce lar de um casal que se separou. Se ela não volta para o miserável a sofrer, o felino idem.
A música preferida de Eduardo Coutinho, o homem marcado para morrer tragicamente, era “Força Estranha”, de Caetano Veloso, mas na voz do Roberto –a ideia inicial do documentário era pegar apenas as canções de RC, mas o diretor temeu as dificuldades de negociar os direitos autorais.
Tudo certo como dois e dois são cinco.
Todo amor carece de uma trilha. Como “Love twins” do Marvin Gaye, por exemplo. Caliente.
[Nota triste: em outra grande tragédia familiar, Marvin foi assassinado pelo pai, em 1984].
Corta.
Quem aqui já amou com “Love and happiness”, do Al Green?
E no motel vagabundo com as baladas de Sade, a marquesa do mela-cueca e do amolece-corações?
Há quem vá de “Drinking again”, com Aretha Franklin, para esticar o amor ao máximo possível na viagem ao fim da noite.
“Siboney”, um bolero, vida noves fora zero, também nos cai bem. Veja que estouro a canção do filme de outro fera do cinema, o Wong Kar-wai.
Há quem ame derramadamente com Wando, Reginaldo ou Waldick.
Não importa o gênero ou os acordes. Pode ser bossa nova ou rock´n´roll.
Para não se enrolar na hora sagrada da vitrola, tem cabra safado que escolhe a mesma canção para a mulher e para a amante, como vemos no filme de Coutinho. Amores diferentes com a mesma trilha.
“Existe o cheiro, mas nada como a canção”. É o que diz outro personagem real do documentário.
E você, último(a) romântico(a) dos leitores deste blog, qual a sua canção predileta?
Folhetim na voz da Gal tem sido uma ótima trilha! Mas depende do momento, da pessoa. No momento: “Verdade, uma ilusão”, da Marisa Monte, tem sido perfeita (“Eu posso te fazer tão bem, eu sei, que isso eu faço bem”)… Enfim, o repertório varia de acordo com o contexto, né?
I will come to you do Hanson. Muitas lembranças com ela
Weird do Hanson…Perfeita!!!!
Olha, Xico…na onda das modernidades tecnológicas, o que vale é iTunes lá no shuffle enquanto você se abrasa com a amada. Uma vez saiu um Rock With You do rei Michael e foi meio brochante na hora, mas depois essa música ficou marcada! Huahuhaa
Chega de Saudades, essa cabe para os novos e velhos amores, para todo amor que que cabe dentro dos braços!
Pra cada amor, cada fase, uma música diferente!
Mas Chico Buarque sempre foi figura recorrente em todas elas, na adolescência com “Terezinha”, no primeiro amor com “Eu te amo” e tantas outras que marcaram toda vida!
Com certeza as musicas da banda Hanson marcaram muitos anos de minha vida…16 anos no mínimo…
Desde MMMBOP , With you in your dreams até Alread Home do atual CD Anthem
Existe amor sem trilha sonora?
eu acredito! bjo
Cada amor, várias canções…Há as canções do amor- ~do amor da vida inteira-do amor que se sente…Esse não tem nome nem endereço- é a capacidade de amar. Bjão Xico!
Atualmente “até o fim” do arnaldo antunes com cézar mendes na voz da Bethânia.
Mas pega o lenço antes de ouvir.
Xico!!!
Há muitas, com certeza, mas a que me arranca lágrimas sempre é “Deslizes” do Fagner!!!
Essa música, lógico, tá associada à alguém, ou melhor, ao grande amor da minha vida que se foi….
E a história é bem parecida à letra…aiaiai….
Atualmente: “Revelação” do Fagner.
puts, “trovoa” do mauricio pereira fundiu meu coração…
xico, tu tens que ouvir Luiz Harley (vigia da Prefeitura de Olinda). Só pérolas, incluindo o clássico “cães e rães”. Do carai!
rapaz, urgentemente preciso. com esse titulo deve ser algo precioso.abrazo
Eu te amo, de Chico Buarque.
Não há nada mais poético e mais profundo do que essa letra. Imagina isso “…se na bagunça do teu coração, meu sangue errou de veia e se perdeu…”, “… te dei meus olhos pra tomares conta, agora conta como hei de partir…” Magníficas letra e música.
Depende da época, depende do momento… Agora ouço sem parar ‘Bela sem alma”, versão com Sidney Magal. Não sei explicar, mas amo ouvir…
Mas, o que me marca mesmo são as canções que me fazem lembrar pessoas que já se foram. Se eu ouvir “Vida de viajante”, com Gonzagão, lembro do meu pai… Ele pedia para ouvir essa música, vibrava! ‘Última canção”, com Paulo Sérgio, lembra o meu avô. Ele pedia para os netos colocarem esssa música na radiola.
Música tema do filme Cinema Paradiso, do Ennio Morricone.
Assino em baixo. Coisa Linda.
“Woman” do eterno John Lennon.
“A Song to Sing”, do Hanson. Eu não sou de chorar com música, mas esta conseguiu arrancar umas boas lágrimas de emoção. 🙂
I wanna hold your hand dos Beatles.Quando escutei pela primeira vez,resolvi ser músico.Sentimentamente falando “Um certo alguém”do Lulu Santos,que começou uma historia daquelas.
Do Marvin Gaye tambem, “I Want You”…
anotaí: “Talismã” de Elson.
Atualmente é “Lost Without You” do Hanson.
As três disseram Hanson?
É impressão minha ou são os três moleques cabeludos?
Caraca, véi… Xico, vc conseguiu fugir das balzacas.
Apesar que as fãs de Hanson hoje são balzacas.
Sei lá, vou tomar mais uma dose.
Mas antes digo que “Preciso dizer que te amo” do Cazuza talvez não seja a melhor música do mundo, mas embala um love fácil, fácil.
Wonderwall do Oasis tb.
Hanson todo Marcou minha vida… Mas, MMMbop por ser a 1ª é a ++
A musica que mais me marcou, foi a Where’s the love, da Banda Hanson. Apesar que todas as musicas deles se encaixam perfeitamente em cada fase da minha vida.
Muitas me marcaram… mas a canção que acompanha a minha história mais bela e triste, é “Coração Selvagem”, do Belchior.
ahhh Xicooo a minha tá sendo Pra que pedir perdão? Do Moaçyr Luz
e sabe oque é pior já é trilha de 3 relacionamentos falido… chego aachar que será trilha da minha vida sentimental … :/ (drama)
“Ah, eu sou rolimã numa ladeira
não tenho o vício da ilusão:
hoje, eu vejo as coisas como são
e estrela é só um incêndio na solidão
Se eu feri teu sonho em pleno vôo
pra que pedir perdão se eu não me perdôo?”
….Beijos te adoro 😉