Sophie Charlotte e o poder da mulher-onça
23/01/14 01:21Li na banca, quem lê tanta notícia: ela ama a palavra devir (1 Vir a ser; passar a ser; tornar-se sm. 2 Fil. O mesmo que devenir. [F.: Do lat. devenire.]
Mulher que trabalha com “devir” é covardia, me apaixono na hora.
Demorou, devir, demorô, já é, como se diz na prosódia carioca muito além do dicionário e da dona Norma Culta.
Essa potência mulherística nascida em Hamburgo, no ano da queda do muro de Berlin (1989), é sangue bom das belas misturas do mundo justamente no momento de um certo rompimento das barreiras & fronteiras.
Repare que história: é filha de um pai brasileiríssimo do Grão_Pará com uma mãe alemã, isso é que uma aliança sanguínea sauvage, quase intergaláctica, daria um Fitzcarraldo (o filme) naturalíssimo, sem forçar a barra.
Seu José Mário da Silva, cabeleireiro, dona Renate Elisabeth Charlotte Wolf, bióloga. Pense no romance com carimbos nos passaportes!
Charlotte, meu tesouro, Meine Liebe, Schatz, mein Schatz, mein lieber Schatz –nem lembro mais o que diabo é isso, mas sei é dourado e carinhoso, aceite a minha devoção bilíngue de tabajarístico tradutor on line, meu tesouro.
Charlotte, capaz de ser princesa e onça mais amazônica, como no épico“Serra Pelada”, filme de Heitor Dhalia sobre o maior garimpo sob o céu da humanidade, agora em série na tv Globo. Já vi na telona, coisa de cinema tal moça.
Minha pepita, meu incansável ouro de mil bateias, minha terra aberta por intermináveis minas, por ti cavouco e escavouco a mais improvável rocha da terra do nunca.
Escalaria essa moça para perturbar o juízo não somente do eldorado brasileiro, seria capaz de convencer John Huston, o diretor do filme “O Tesouro da Sierra Madre”, a fazê-la subir a montanha prometida ao lado de Humphrey Bogart, Walter Huston e Tim Holt. Iria colocar à prova a macheza daqueles destemidos em busca do ouro.
Princesa de novela e puta Tereza no cinema. E como dança falsamente tímida em uma pista de festa na cidade do Rio de Janeiro. Cronista voyeur, confesso: nada mais lindo que os ilíacos da alemã, alemoa, carioca interplenetária dos trópicos no ziriguidum e no telecoteco.
Viver é raparigagem, viver é garimpagem, seja na friagem de Hamburgo, onde nasceu a Lola, seja em Marabá da febre da selva e do ouro.
Sophie Charlotte, com dois tês, pronuncie comigo. Sophie… E nada mais será dito ou perguntado esta noche.
Belo texto, bela homenagem Sophie além de linda é muito talentosa
“Viver é raparigagem.” Sábias palavras.
Xicó, garimpar também é um devir!
perfeito. sabedoria pura. valeu.abs
Dona de minha cabeça
ela vem com o carnaval
e toda paixão recomeça
ela é bonita demais
Não há um porto seguro
futuro também não há
mas faz tanta diferença
quando ela dança, dança.
Dona de minha cabeça
quero tanto lhe ver chegar
quero saciar minha sede
milhões de vezes, milhões de vezes
Na força desta beleza
é que eu sinto firmeza e paz.
Por isso nunca desapareça
nunca me esqueça
não te esqueço jamais.
Eu digo e ela não acredita
que ela é bonita demais, é demais.
Esta é do pernambucano Geraldo Azevedo.
Concordo plenamente… ele é uma mulher linda … como diria no seriado “uma pepita”… beijo .. querido xico
Muito bem, Xicó (meu muso). Ela é linda mesmo! 😉
Oh Xico queridao, escreve um texto assim em minha homenagem rsrsr! Bjsss
olhe q escrevo mesmo. é so te conhecer melhor(rs).bjo
delícia ver vc se derretendo por uma magrinha. nós que já fomos tão-tão mal quistas por ti.
não, nao tem isso comigo. qdo exalto as mais cheinhas é, alem de gostar,claro, combatendo a ditadura (rs) publicitária.bjo
Tenho muito tesão por mulheres de seios pequenos. Como diz o capitão Valença:”Nem menina, nem mulher. Apenas apanhei a beira mar, um taxi pra estação lunar”. Com esta gata eu iria pra qualquer galáxia, amigo.
Porra Xico, só um bourbon pra acompanhar. Bourbon e lágrimas.
vai bem. eu estava apenas num inocente vinhozinho católico.abs