É ofensivo mulher pagar menos em festa?
23/10/13 00:45E como fica essa história de mulher pagar menos ou entrar de graça até uma determinada hora da festa ou do baile?
É uma velha tradição. Não somente brasileira, como bem sabemos. Do tempo em que os bichos falavam e as moças estavam longe de ganhar uma grana, comandar trens, metrôs, aviões, plataformas de petróleo e a presidência da República.
Agora muitas fêmeas reclamam do desconto ou da entrada livre. Não sei se é a mesma turma que blasfema aos céus contra os gestos de cavalheirismo em extinção: como ter a conta do jantar quitada pelo homem, por exemplo, além de outros mimos & delicadezas.
Toco no tema, para debate aqui no nosso boteco filosófico, por causa de uma consulta de um leitor de Maceió. Ele é produtor de festas. Decidiu por não cobrar do mulherio até um certo horário da tertúlia dançante.
A regalia lhe custou caro. Haja protesto das moças. Seu machista, porco chauvinista, direitos iguais, rapaz, queremos pagar decentemente, sem essa de cortesia da casa.
O amigo produtor ficou assustado e me escreveu em consulta. Eu disse que era um clássico esse tipo de distinção de festas e casas noturnas. Das boates modernas de SP ao cabaré Ladylaura lá no Crato.
Disse-lhe que não via ofensa machista na proposta. Também deixei claro, o moço também sabia, que as mulheres estão certas em um tratamento igualitário mesmo para pagar mais e evitarem certos privilégios.
Enfim, tempos complexos.
Disse e desdisse um monte de argumentos. Tanto de homem sensível quanto de macho-jurubeba.
O meu querido leitor estava assustado com a reação das meninas modernas.
Bom assunto pra gente botar aqui na roda da fogueira. O que vocês acham? É ofensivo a catraca livre para as moças? Mesmo sendo de graça a mulher deve ir lá e exigir o direito de pagar igual aos cabras?
Lembro também que os restaurantes em sistema rodízio também fazem a deferência: muitos cobram só a metade. Aí e fácil. A maioria das mulheres comem menos mesmo do que seus selvagens maridos, amantes ou namorados.
Agora me ocorre o velho bordão do feirante: mulher bonita não paga. No que o outro vendedor de frutas emenda: mas também não leva.
É com vocês que eu aprendo. Sintam-se em casa, mais uma vez, e comentem!
Não quero dizer que é o caso dessas meninas que estão reclamando por isto, mas boa parte das feministas de plantão estão tão paranóicas quanto aqueles marxistas que veem conspiração americana em tudo, ou vascaínos que são perseguidos nas matérias do globo esporte!
Mas nos dois últimos casos há de ter um tiquinho de verdade! rsrss
Uma vez fui em uma balada com uma proposta até mais interessante que a casa do seu amigo.
Funcionava assim, até a 00:00, as mulheres ficavam na parte da pista de dança da boate com doses liberadas de caipi-clith (uma mistura muito requintada de vodka barata com suco de saquinho e gelo). Depois desse horário liberavam os machos que desciam trotando pra agarrar a mais bêbada. É bom lembrar que isso deve ter pelo menos 8 anos. Acho o cavalheirismo fundamental, foi o que nos restou, desde pagar a conta até abrir a porta do carro. Mas a impressão que eu tenho quando a casa oferece esse tipo de oferta disponibiliza as moças no cardápio, mas se todo mundo ta de acordo, bacana.
Não vejo necessidade de diferenciar homem e mulher, igual para todos e todas…Afinal o consumo de cada um fica por conta de cada um e afinal de contas a mulherada anda a consumir até as tampas rsrs.
Há um bom argumento para homens pagarem mais caro na balada: assim como uma seguradora avalia o perfil do motorista para fixar o valor do seguro do carro, a casa noturna pode argumentar que está embutindo no preço um “adicional testosterona”, justificado pela maior probabilidade de um homem arrumar uma briga ou outra confusão e causar prejuízo ao estabelecimento (risco ainda maior se a balada tiver muito mais homens que mulheres, o que tb é evitado pelo preço diferenciado). Trocando em míudos: independente de considerações filosóficas, na prática uma balada com muito mais homem que mulher é roubada, e todo esforço deve ser feito para evitar que isso aconteça.
Bom, vou tentar ser objetiva ao máximo, coisa que me é muito custosa, no entanto, necessária nesse instante.
Pergunta: Por que, em determinadas festas, as mulheres pagam menos ou nem pagam?
Resposta: Porque a entrada free para as “moçoilas” confere à digníssima festa a presença maciça das representantes femininas dessa nossa espécie. Logo, nossos queridos machos poderão se assegurar que nesse recinto haverá muita oferta para sua nem sempre tão grande demanda.
Dessa forma, me parece que oferecer meia entrada e ou entrada free apenas para as mulheres é somente uma forma de atrair o público que pagará a entrada: quem quem quem? os homens.
É machista, a priori, pela própria diferenciação, mas muito mais se a gente parar pensar que a presença garantida do público feminino é o maior atrativo do lugar. Me soa, falando grosseiramente, como se um “Mulheres não pagam” significasse o mesmo que “Open bar de fêmea”. Me perdoem o excesso.
E, apesar de saber o quanto é difícil ficar alerta a essas pegadinhas da nossa nada mole existência, fiquemos atentos para não perpetuarmos essas tradicionais atitudes questionáveis disfarçadas de ~gentileza~.
Longe de mim estar julgando o moço, que, preocupado com os comentários, procurou a ajuda desse nobre jornalista. Acho inclusive que esse estranhamento não agressivo é uma das melhores formas de conhecermos o que está por trás das nossas singulares visões.
Hasta siempre!
Prefiro pagar menos.
Eu acho uma bobagem protestar por receber desconto ou entrada na faixa. Acredito que, se fossem os homens a receber o benefício, com certeza não reclamariam e ainda sairiam contando vantagem pela bela economia feita na balada.
Desaprovo entrada diferenciada.
Concordaria se fosse o caso do “mulher come menos, bebe menos, briga menos”.
Porém, o intuito óbvio da entrada diferenciada é o “quanto mais mulher para nós homens, melhor!”. Está implícito no convite, nem percebemos mais.
E o nosso direito de ter mais homens nas festas também, como fica? Desobjetificai-vos mulheres!
Eu aceitaria a cortesia, mas entendo a questão. Acho que as mulheres estão querendo se diferenciar dentro do seu próprio grupo: tem aquelas que ficam “caçando” balada grátis já pra encontrar lá um bofe que lhe banque o resto da noite, como tem aquelas que preferem pagar o valor integral porque não querem se sentir caça no meio dos predadores. Trabalham e gostam de mostrar que podem, sem precisar necessariamente de homem.
Entrada grátis para os marmanjos,já!Direitos iguais.E de graça ,até tiro nas costas.
A independência econômica das donzelas contemporâneas é de se aplaudir de pé, enfim as integrantes do “sexo frágil” não são mais tão frágeis assim. Todavia como a amiga Roberta comentou acima, o que custa aceitar a gentileza dos donos do baile?! É uma forma de atrair os cabras e encher a casa de harmonia e beleza feminina.
roberta, deixa de ser machista. e ignorante. isso não é uma gentileza. é te tratarem como mercadoria.
quando a festa cobra menos da gente do que dos homens, é porque querem que o espaço fique cheio de “carne”. é porque só te consideram um objeto pra atrair os machos.
e se você precisa gastar essa grana toda pra ‘fazer bonito’ na festa (fazer bonito para os outros, né?), meus pêsames.
totalmente equivocada, você.
OK mulheres, pode repassar a entrada livre ou desconto para nós homens. Não ficarei chateado com a gentileza. O duro vai ser aguentar o local cheio de marmanjo.
De fato, não me agrada a ideia, Xico. Nada contra aceitar mimos & delicadezas ou o bom e velho cavalheirismo que, concordo com vc, precisa continuar existindo numa relação de conquista, de mimimi bonitinho e talz… Mas no caso das festas é diferente. É coletivo. E tenho pra mim que a tradição começou com a ideia machista de atrair mais carne pro churrasco, facilitar o abate pro incompetente de plantão, e que chega a ser uma desculpa para certos favores mesmo! Não me importo não de ter que pagar o salão, roupa, sapato e minhas cotas nas festas. Ou reinventar tudo isso se for o caso… Abraço!!! 😉
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Estava no Guarujá e ao lado do hotel ia rolar uma festa pra meninada. Fui checar para liberar a ida da sobrinha adolescente: durante a primeira hora a festa era aberta só para as meninas, que ganhavam doses de uma vodka de qualidade duvidosíssima. Depois de encurraladas e agraciadas pelos drinks, é que abriam a porta para os meninos. Fiquei sinceramente muito preocupada… Mas eu, que já sou crescidinha, não acho ruim cobrarem menos do mulherio. Enfeita a casa, né?
A maioria dessas festas colocam a entrada de graça pra mulher (ou com desconto) para reproduzir a ideia de que a festa vai ser boa, afinal vai está cheio de mulheres, que é uma noitada garantida. Por esse aspecto acho machista sim, fica a cargo da mulher ser mais uma atração. Não consigo ver gentileza nesse aspecto.
Não sou radical, basta comparar os tipos de festa que adotam a prática (longe de mim criticar a cultura de qualquer pessoa). É simples, basta perguntar ao produtor do evento: Por que mulher paga menos?
Quanto ao argumento do salão, roupa, sapato, tem nem por onde começar, primeiro não é obrigação da mulher cumprir a odos esses rituais, ela faz o que quiser pra se sentir bem. É ótimo gostar de se arrumar, ficar bonita, elevar a autoestima no salto 15, mas não é uma obrigação passiva de dedução ‘fiscal’.
Quanto aos cavalheirismos, quando sensatos tem sim seu lugar.
Tendo em vista que se trata de uma estratégia de regulação de mercado, o pressuposto é atrair mais mulheres e assim atrair os atraídos por esse “chamariz”… O que se apresenta como gentileza ou privilégio financeiro para as mulheres, se realiza como isca mercadológica para os homens, para quem verdadeiramente se destina o “agrado” do dono do estabelecimento…
Ao repor o discurso da desigualdade entre homens e mulheres, a estratégia das baladas reitera, na versão masculina, o mote do feirante, o que levaria os marmanjos concluírem: “homem que paga, também leva”.
Ao criticar esse discurso, o que me parece que as mulheres querem não é pagar menos e sim ganhar salários iguais…
Gosto da ideia de festas com desconto pra mulherada justamente porque vivemos numa sociedade machista de merda. Com mais mulher na festa, fica menos babaca per capita enchendo a paciência e dá pra curtir mais… quer me ver desconfortável? É só me jogar sozinha de mulher numa sala com um monte de homem alcoolizado!
Não é o uma “gentileza” que está sendo questionada, mas sim a prática machista. Muitos locais que cobram menos (ou não cobram) a entrada de mulheres, o faz como forma de propaganda, para promover o evento às custas da quantidade de mulher que frequenta. fazendo aquele tipo de propaganda idiota que utiliza a mulher como um objeto. E é a esse tipo de atitudes que as mulheres reclamam.
Caríssimo:
Acho que vale a pena lembrar que a entrada franca até o horário determinado, tem a ver com a velha oferta e demanda de sexos opostos atraídos um pelo outro. O que vem primeiro, o lugar fica cheio porque os homens sabem que tem mulheres, ou as mulheres vão lah porque tem muitos homens? Ser empreendedor hoje tem mais este risco de mudança de paradigmas mesmo….
Caríssimo:
Acho que vale a pena lembrar que a entrada franca até o horário determinado, tem a ver com a velha oferta e demanda de sexos opostos atraídos um pelo outro. O
Tenho um marido, enteados, amigos e parentes que me tratam com distinção e gentileza, pq é assim que eu tb os trato. Digo isso para escrever que sou uma feminista que não se constrange quando um homem paga a conta, pq há os dias em que eu tb a pago e acho bacana quando me abrem portas ou me ajudam com sacolas, pq tb faço isso com amigos e amigas. Trata-se, aqui, de uma questão simples: a gente dá e retribui de bom grado as cortesias que recebe.
No entanto, a minha postura é outra quando se trata de entrar em boates, shows e similares que diferenciam o tratamento dado às mulheres no que diz respeito ao pagamento da entrada. Para mim, isso é característico de uma lógica machista segundo a qual mulher, que entra cedO, paga menos ou não paga nada, pq ela funciona como um chamariz para o homem que, segundo esse mesmo pensamento, consumirá mais bebida que ela aoentrar. Nesses casos, meu protesto é simples: é de graça para mulher?! Pois não entro nem que me paguem.
No caso de rodízios, a situação é outra: em geral, mulher come menos, mas não creio que seria o caso de se pagar menos pq se é mulher. Nos meus dias de esfomeada, como mais do que muito rapaz que conheço… Nessa situação, para mim a solução é simples: os estabelecimentos poderiam criar duas tarifas, uma para quem comeu até um certo limite (3 ou 4 fatias de pizza, por exemplo) e outra para quem ultrapassou esse limite. Seria justo para todo o mundo e ninguém seria favorecido ou desprestigiado simplesmente pq é homem ou mulher.
Não cobrar ingresso de mulher significa que a grande maioria delas irá à festa. Portanto, se na festa haverá muitas mulheres, irão muitos homens (que pagam o ingresso) porque assim o ambiente ficará propício ao flerte.
Ué, se o salário é menor, nada mal gastar menos na baladinha… Bem que podia se aplicar ao valor do aluguel, da gasolina e do quilinho nosso de todo dia, né?
na minha concepção a promoção sempre existiu com um propósito claro: venham homens, hoje aqui vai ter muita mulher, pq elas não pagam!!
eu acho que essas moças são muito estranhas.
Xico, acho que a reclamação é porque tem mulher demais nas baladas. Se pagando ingresso, nas festas só dá mulher, de graça, então…! A teoria dos produtores deve ser a de que os homens, por isso, também vão aos montes atrás da promessa de mulherada.
…A mulher contemporânea, como de outros tempos é confusa…Lutou pelos direitos e ainda luta…Agora além de casa, filhos, trabalho, hormônios complexos e atordoantes…Reclamr de não pagar entrada?! Que burrice! Acho um agrado, uma gentileza masculina (das poucas hoje)…Tá legal, beber de graça até a meia noite nos deixa “facinhas”, mas, e daí?! Que delícia!!
Some o valor do cabeleireiro, manicure, roupa nova, sapato novo e a bolsa nova para fazer bonito na festa! A entrada nem será tão de graça assim. Aprendi que é falta de educação não aceitar uma gentileza! Xico, pode me convidar para todas as festas com entrada “diferenciada” pra moçoilas! =D
e homem não compra roupa, sapato, perfume, não corta o cabelo? esse argumento é fraco e mais machista que entrada franca pra mulher.
entrada gratuita pra mulher na minha cabeça significa ser chamariz para homem, pedaco de carne na vitrine do acougue. sempre ouvi que era assim com a desculpa que em festa sem mulher, homem não entra. mas me pergunto também se essa não é outra asneira.
no mais, acho que isso já diz sobre o tipo de festa: machista, conservadora do status quo, que vai interessar gente assim também. daí depende do viés que o cidadão quer dar pro seu estabelecimento.
E o que a casa noturna tem a ver com seu cabeleireiro, manicure, roupas novas? Cada um compra o que quer. Se uma mulher quer ser linda, arque com as consequências ($$). Todo mundo sabe que desconto pra mulher em festas significa atrair a mulherada pra consequentemente atrair a machaiada, que vai pagar o quanto for para estar ali entre tantas mulheres. O problema é quando esse macho que paga horrores acha que tem um direito sobre as mulheres da casa, por estar indiretamente pagando a entrada delas. E aí que mora o perigo de uma cantada se transformar em assédio e agressão. Acho que casas que funcionam assim de certa forma favorecem um possível comportamento machista.
sensacional a tabela de investimentos pré-festa