O adeus do papa e as tentações de Ilze
27/02/13 00:39Neste exato momento em que o papa se prepara para fazer o último sermão, ajoelho no milho da moral e dos bons costumes, rogo o perdão para minh´alma pecadora, e, resignado, confesso: não tem jeito, só penso nela.
Nunca a verei tanto em tão curto espaço de tempo. Na praça do Vaticano, nos bastidores com marcas de “O nome da rosa”, em Castel Gandolfo, em atos, palavras e omissões.
Quando ela surge com aquela voz plácida, mesmo tratando das mazelas da Igreja Apostólica Romana, eu corro para a frente da tevê, no susto, e largo tudo, paraliso, como se diante de um novo milagre de Fátima.
Bendita renúncia de Bento XVI que a fez mais presente no meu lar doce lar. Por sorte ainda tivemos as eleições italianas. Que venham boletins de cinco em cinco minutos até a fumaça do habemmus papam subir aos céus.
Falar em fumacê, tenho um amigo do Recife, iconoclasta até a última ponta, que tem uma viagem televisiva particularíssima: acende unzinho e espera a correspondente do Vaticano. Jura que levita como aquela mocinha do filme “O Exorcista”.
“Nunca houve uma experiência sensorial tão incrível”, diz.
E olhe que o rapaz, o supracitado canalha, é um místico novidadeiro que experimenta de tudo que há na praça e nas prateleiras do orientalismo moderno.
(Perdoemos este cabra safado, minha musa papal, como se diz nas margens do Capibaribe. E, crianças, atenção, não repitam tal ato em casa).
Voltemos à Roma.
Quando ela surge com aquela voz capaz de ninar o mais inquieto dos marmanjos, meu déficit de atenção fica zerado. Sinfonia para vagabundos, diria o Raimundo Carrero.
E que elegância essa menina italiana de Araras. Qualquer cachecol implora para enlaçar lindamente esse pescoço e o rio Tibre manda o vento certo para balançá-lo conforme o nosso desejo.
Os melhores casacos e botas de Milão a perseguem, pedindo uma chance naquele corpo.
Vivo fosse, o Alberto Morávia, o escritor romano amante radical das mulheres, faria vários volumes sobre Ilze Scamparini. O tipo da musa que gera obra-prima.
Nunca fui tão religioso. Nunca fui tão papa-hóstia como neste conclave de despedida e vinda do novo papa.
Desculpa ai, caro Darwin, mas com ela na área eu cumpro todos os sacramentos, com ou sem Deus.
E o meu querido Santo Agostinho nunca esteve tão certo como nesta temporada da Ilze: “Senhor, livrai-me das tentações, mas não hoje”.
Que mau gosto, Xico, além de feia essa mulher é um urubu, só gosta de dar notícia ruim! Mandaram ela pra Itália porque ninguém aguentava ela aqui!
xico, meu guru do crato
por essa e outras que te considero meu guru.
ave xico!!!
abraços fraternais velhinho!!!
Xico, o programa Saia Justa está cada vez melhor. Procure no google: LIVRO CIBERCELULAS. Este livro irá te surpreender!
Como disse a Célia Dias acima, a lze é “de sorte por ser tua musa”!
Não gosto dela, mas adorei o texto!
Essa mulher é linda! A voz dela é perfeita, e é uma excelente profissional! E seu texto é primoroso. Parabéns!
Menino, acredito não!!! Acho essa moça muito insossa. Demaaais. Primeira vez que ouço alguém falar dela assim. Só podia ser você, seu Xico. rsrsrs.
Fantástica descrição!!! Impecável! Musa ou não, a postura de Ilze Scamparini, realmente dá o tom a reportagem… Amei a abordagem… Só senti falta da descrição dos tumultos vividos naPraça São Pedro, descrito no “Anjos e Demônios”.
Ilze de sorte por ser tua musa!Oh escriba certeiro!Parece até que treinou tiro ao alvo de palavras, sob a sombra de um juazeiro e acertou no mundo inteiro. Salve, Xico!
Você também é boa com as palavras! haha
Não é das minhas favoritas, a acho excessivamente compenetrada, fria. Mas adapto o texto para a Mariana Godoy sem problemas.
Beethoven te entende, Xico: http://wagnerebeethoven.wordpress.com/2010/09/02/la-donna-e-mobile/
Concordo diametralmente! Ilze é tudo isso, caro Xico – e pensar que o anúncio da arregada pontifícia a tirou de Angra, onde relaxava a beleza em gozo de férias; cê acredita?
Enfim, muito boa a Ilze, muito bom o texto.
Abraço do Maltrapa
Ela tira férias de que? rsrsrs. Ah, me diz uma coisa, por que ela é a única correspondente que não muda de país? Vc sabe? Valeu.
Que coisa apaixonante esse texto descritivo de um verdadeiro amor! 🙂
E o melhor vai ser assistir ao Bom Dia Brasil, 7:30 da madrugada, e babar com a Renata Vasconcelos (musa das musas) chamando a reportagem de Ilze Scamparini (só o ouro).
Monalilse…
Araras-SP: fábrica de talentos!
Voce se superou “cabra da peste, macho jurubeba”.Adorei!…Foi a descrição perfeita e apaixonada,refletiu ,as vontades e os desejos dos seus leitores.Vocação legítima de quem escreve é conseguir essa tradução!Continuo te amando!Pena que vc. saiu do Saia Justa!
Que declaraçao xico, adorei… espero que ela leia…releia…e imprima pra guardar, pois uma declaraçao assim… toda mulher se sente amada e linda…. beijo querido xico.
Parabéns pelos elogios à beleza de Ilze Scamparini.
Só faltou elogiar a competência e o profissionalismo dela.
Como diria Sêneca:
“Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”.
(Incluo a beleza intelectual)
O Xico errou, a marca registrada da Ilze não é a voz, mas as longas madeixas de mel.
Com seu cabelo de rapunzel sempre lindo e solto no ar.
Que cabelo bonito!!!
Todo homem quando a vê, gostaria de mergulhar o rosto naqueles fios longos deslumbrantes.
Sentir o perfume, o toque dos fios no rosto é o desejo que nos invade.
Que noticia coisa nenhuma!!
Aquilo é um momento de amor platônico. Sonhar em ter o pescoço enlaçado por suas madeixas de mel.
Ontem assisti o Jornal da Globo e ela me deixou hipnotizado, simplesmente. “È una bella donna”.
Mesmo que fosse para falar de Pai Edu do Alto da Sé das Olindas !
Eu que sou mulher fico emocionada em ouvi-la falar, sua voz nos faz parecer estar presenciando os fatos ali juntos dela. PARABÉNS
LINDA E TALENTOSA, UMA JORNALISTA DE CLASSE E CARATER!!!!!
Boa! Pedir uma vênia pro Darwin porque, afinal, musas merecem as honras. Coisa que até o Agostinho Santo entende, profundo conhecedor que era.
Do alto da madrugada, nada como um texto duca pra ir tomar um banho e dormir pra encarar a labuta. Valeu.
Sensacional! simplesmente leu minha mente, e reportou magistralmente o que falei hoje para a minha mãe, ela é de tirar o folego.
Xico
Você é ótimo!!
E a Ilze que classe, puro charme!
Valeu
Bjs
Hahahaha
A “santa” p/a qual mtos devotos prestam “homenagens”… digamos, católicas
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Hahaha! Grande Xico nos divertindo com um texto primoroso com um assunto tão massante! Aliás, seria massante se não houvesse vc, Xico! Obrigada pela leitura da madrugada e bjs
“Neste exato momento em que o papa se prepara para fazer o último sermão…” Li com a voz da Ilze Scamparini
Vitor, cabra bom, quis escrever no tom dela,pelo menos o começo. isso é q é leitor. gracias.abs