De como manter um amor à distância
08/01/13 01:37Gostosa, ela é gostosa, o que está pegando é que ela mora muito longe. Bem que minha mãe avisou… 36 horas de ônibus e cacetadas, pra ir e pra voltar…
Esse Jorge Benjor sabe das coisas. É barra.
Quanto tempo resiste um amor à distância? A coisa é tão complicada que nem essa crase é consenso entre os gramáticos. Evanildo Bechara prefere com. A maioria sem. Deixemos a causa com o professor Pasquale. Segue o bonde.
Existe uma quilometragem razoável?
Não estou falando de um amor de ponte aérea ou de um amor Juazeiro/Petrolina, muito menos um amor São Paulo/São Carlos, por exemplo.
Falo de algo como Milão/Parque São Jorge, SP.
Um amor com um oceano no meio é outra parada.
Sim, atentei para o assunto ao ver o menino Pato, novo jogador do Corinthians, dizer que o seu amor à distância com a Bárbara Berlusconi, a mocinha filha do chefão italiano, não seria um problema. Ela não planeja, por enquanto, mudar de país.
Tudo bem, eles têm grana e podem se ver com uma boa frequência, diria o amigo.
No amor à distância, meu caro, não é bem assim que a banda toca. Não é essa facilidade toda, mesmo com todo dinheiro do mundo. O amor à distância é bronca. Mesmo com skypes etc.
O amor exige missa de corpo presente.
Amor é comparecimento.
Óbvio que, se existe mesmo amor, segura por um bom tempo até um dos pombinhos cumprir o ciclo migratório.
Já tive uma experiência SP/Recife e outra Rio/SP. Para segurar as pontas, digamos assim, passamos, em ambos os casos, por mudanças de cidade.
Por um tempo é um tesão você viajar, livre da rotina do casamento, e encontrar o outro(a). Fuego en las entrañas, como se diz em portunhol selvagem.
Acontece que chega aquela sexta-feira e você sente uma certa preguiça de enfrentar o trânsito até a rodoviária, até o aeroporto ou mesmo pegar a estrada de carro –para quem dirige e namora a uma distância razoável.
Acontece que bate uma carência… acontece que ela não está ao seu lado naquela festa, acontece o que também acontece, humanamente, até mesmo com os casais que vivem grudados. Imagina para quem não está tão perto assim. Simplesmente acontece. É do jogo, caríssimo Pato, sabes muito bem disso.
Sim, amigo, a saudade é o genérico do Viagra, mas saudade demais também cansa. Camões já dizia algo do gênero nos seus delírios oceânicos.
Um diploma à distância até que é facil. Eu que o diga, diplomado detetive pelo clássico Instituto Universal Brasileiro. No amor é diferente.
E você, amigo(a), que já viveu uma experiência amorosa à distância, o que me diz sobre o doloroso tema?
estou casado há 17 anos. namoramos nove. e sempre à distância. ou seja: estamos juntos há 26 anos- mesmo à distância a gente continuava juntos. e olhe que aqueles nao eram tempos das facilidades da internet. nos escrevemos dezenas de cartas de amor, ficavamos curtissimas horas ao telefone. temos tres filhos e ainda a amo muito
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Mais difícil é quando não se pode ver o outro com tanta frequência, tipo um semestre inteiro. Estou prestes a passar por isso, vamos tentar aguentar esse tempo longe, pois nossa relação está muito especial. Aceito dicas! ;D
Eu vivo isso no momento…
Ainda não nos encontramos…
Mas os planos de mudar de cidade (de país, no meu caso) prevalece.
Muito amor segura as pontas… eu acho!
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Olá Xico, ja vivi essa triste experiência,mas era mt instigante cheio de saudades a cada reencontro e despedidas.
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