Breve alerta sobre a festa da firma
21/11/12 20:30A festa da firma está chegando. Todo cuidado é pouco. Aqui antecipo o meu repetido conselho anual endereçado aos que se excedem neste momento.
Nos meus tantos anos de carteira assinada, já vi de tudo nas confraternizações. É um capítulo à parte da nossa existência sob o domínio das 365 folhinhas do calendário.
Tão importante quanto a Missa do Galo.
Quase um dia das Mães sem as nossas mães, ainda bem, ufa.
Um dia dos namorados sem namorado(a)s por perto. A menos que vocês desrespeitem aquela verdade bíblica do pão e da carne -onde se ganha o primeiro, não se desfruta do segundo, amém.
Festa de firma.
Tédio para uns, celebração dionisíaca para outros.
Fim de ano, aquela animação, aquele queijo coalhado no juízo, nervos à flor da pele, a vida assim meio Roberto Carlos, meio Almodóvar, meio Nelson Rodrigues, enfim, a vida simples, brega como ela é, a vida sem mistificação ou assepsia, a vida que não lava as mãos à toa.
Alguém querendo bater no chefe que o humilhou o ano inteiro, alguém querendo comer a gostosa do telemarketing.
O cenário certo, na graduação alcoólica certa, na boca-livre perfeita para um elemento cometer alguma desgraça ou crime de primeira página, seis colunas, manchete. Com direito a story-board.
Festa de firma. Pequenas histórias acumuladas o ano inteiro. Alguém sempre jurado de morte.
Tanto no terreno amoroso como na violência física de fato, tentando tirar na base da ignorância a mais-valia de uma vida inteira.
O acerto de contas.
Todo cuidado é pouco, caros bebedores amadores, com a festa da firma. Falo sério.
A melhor cena que vi foi numa farra do “Notícias Populares”, o glorioso e sanguinolento “NP”, de saudosa memória, que bateu as botas gutenberguianas como os presuntos que exibia em suas páginas.
Imaginem uma linda e desgostosa (com o marido canalha!) secretária.
Pensaram?
Terceira caipirinha. De alguma fruta exótica. Toda gostosa adora uma novidade.
Música, maestro.
Toca uma faixa capaz de fazer de uma madre superiora uma Madonna, capaz de fazer de qualquer entrevado um Elvis, um Elvis em Acapulco cantando na beira da piscina do Hilton Palace .
Toca algo assim como aquele “chabadabadá” da trilha de “Un Homme et Une Femme”, filme das antigas, “Um Homem, uma Mulher”, de Claude Lelouch, grande película.
Quarta caipirinha.
O chão é pouco para os passos da pecadora.
Ela sobe numa mesa.
Antes, beijara na boca, sem discriminação de classe, do diretor ao contínuo. Eu, um reles cronista folhetinesco daquele diário, também locupletei-me, claro, mas meio tímido, juro.
Quinta caipirinha.
A blusa não resistiu ao primeiro gole. O sutiã foi parar na cabeça do tiozionho do arquivo.
Sexta caipirinha acompanhada de uma cerveja mexicana: foi-se quase tudo. Belas saboneteiras, omoplatas geniais, observei.
Coube ao marido -a quem mais caberia?- enquadrar a “vadia”, como ele berrava sem economizar nas exclamações! Chegou para apanhá-la e acabou testemunhando o que não queria.
A festa acabou.
E agora, José, fica ai o alerta: não há inocentes em uma festa de firma. Numa festa de firma, o mais tímido e sonso dos mortais dubla Carmem Miranda e passa a mão na bunda do chefe, só pra quebrar a hierarquia pelo seu ponto mais, digamos assim, inviolável.
Você já deu algum vexame?
Honestly, not bad news!…
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o melhor de seus textos são os comentários. rsrs Deixemos a hipocrisia de lado e sejamos nós mesmos. O álcool se transforma em uma máscara e é desculpa pra qualquer tentativa de realizar seus desejos. Em tempos de amor líquido taí um bom momento pra rasgar a fantasia…bjs Xico.
Pode me descontar, vou faltar!
Grande Xico… só no control C control V dos textos de datas específicos… gênio.
Aqui na firma esperamos ansiosamente a festa! O chefe é fraco para bebida, 2 copinhos e fica emotivo, chora, agradece a colaboração do ano todo, abraça, faz discurso no microfone -um show!!! E tem mania de sommelier – entende de vinhos. Ano passado foi churrasco e não tinha vinho mas ele, já mais para lá do que para cá, ficava girando e sentindo o buquet do copo de chopp. É ou não é motivo para grandes expectativas.
Affffffff….imagina ainda com a apresentação do Faustão e banda….aí é f***
Por uma festa de final de ano as coisas mudam, há alguns anos atrás, trai meu marido com um beijo ingenuo no estágiário gatinho. Aí festa de firma tb se vinga e na ultima fui trocada também por uma estagiária, 10 anos mais nova!Agora estou nos tempos de amores liquidos. Esperando a próxima festa da firma!
Antes de ir na festa de fim-de-ano da firma, pense no seu compromisso com o meio-ambiente.
Um ano inteiro acumulado: um bom vexame p’ra descontrair.
Ano passado, peguei uma colega de trabalho, a dita cuja era noiva na época e é ainda, iria casar mais por comodismo, dinheiro e tradição do que por amor propriamente dito. Sempre teve uma tensão sexual entre nós. Na festa de final de ano em uma barzinho na alameda santos, eu bebi umas heinekens e uma ou quatro doses do old. nº 7 tennessee uísque, e fui pra cima, foi fácil até, ela me pegou. Eu só a queria naquela noite, mas ela queria mais. Deu merda. Hoje ela é minha chefe e fode bonito. É a vida…
XIco, pior que festa da firma são aqueles amigos secretos, daí vem o chefão – aquele almofadinha super descolado que passa o fds inteiro na sua varanda gurmet – e inventa o “inimigo secreto. Que é uma grande merda também.
….in vino veritas…
Gosto não de festa da firma. Como disse nossa (o) amiga (o) Mema Cavalcanti: prefiro o desemprego.
Já vi de tudo em festa de confraternização: de bailarina desengonçada a conquistadores bregas. Eu mesma, depois de 2 uísques tomei coragem e conquistei um belo muchacho, arredio, diga-se de passagem. Festas de firma me atraem, depois de doses de uísque, nos tornamos mais transparentes e atrevidos. Quer vir na festa da minha empresa? Seria prazeroso para mim, não sei se para você.
Numa confraternizacao do Colegio que trabalhava as senhoras encarregadas da limpeza tiraram as vestes e nadaram, na ausencia de biquinis, de calcinhas e sutias. Surreal! A vinganca da mais-valia!
E a pergunta que nao quer calar Xico!!!! E haja exclamacao nisso! E o meu Caballeros?
Abrazo Mestre
Rapaz, haja baixarias, de tudo quanto é jeito. A libido de alguns aguçam, outros rompem uma valentia, tem aqueles superiores que se tornam mais superiores,tem as gostosas provocantes que cavam melhorias hierárquicas,e tem os que observam tudo com um sorriso diabólico, tipo, eu não sou assim.
Impagável mesmo é o saldo de histórias no dia seguinte. O cara que te xavecou a noite inteira passada, te esbarra no corredor e manda apenas uma levantadinha de sombrancelha seguida de um “opa”. Já presenciei várias situações desconcertantes, uma delas bem parecida com essa que contou, com direito a descoberta da futura noiva de pegação com o bombeiro (aliás, numa firma na qual vc já frilou!). Bjs xico, é sempre um prazer te ler!
É muito divertido ( nem para todos )ver o possível outro lado, o avesso das coisas que transparece :enfim o dia do inconsciente ,afinal ele merece.
Se para o inconsciente vão os impulsos, as vontades e os desejos que são recalcados pelo nosso consciente, então você acha possível que uma bebedeira pode romper com o cerco dessa repressão deixando nossa verdadeiras intenções descaradamente transparentes? Nossa! Nunca mais beberei em festas de firma, tenho medo do que pode acontecer (rs)
E…porque não ? Pode ser interessante ….né ! rs
E…porque não ? Pode ser interessante ,né! rs
Ai, ai, se vc soubesse que desejos tenho e que jamais poderei confessar. Só para dar uma pista: um dos sonhos que eu tive, estava amordaçada e meu “sequestrador”, completamente nu, não tinha pênis… Já pensou se corto o pinto de todos os meus colegas da firma? Esta merda de sociedade fálica já encheu! KKKKKKKKKK
rs ..rs …é um ponto.
No convite da festa deveria constar a seguinte msg: “O que acontece na festa da firma, fica na festa da firma. Sem mais.” Bjs, XicoLindoSá!
Concordo.
Festa de empresa, nada de excessos, no máximo aquela taça de champanhe para brindar os resultados do ano;-)
Festa de firma? Já vi muito!… Salgadinho de padaria, coxinha com varizes, Sidra Cereser na temperatura ambiente dentro de um copinho de plástico, patrão tirando a moça do café pra dançar… Tudo isso depois de duas semanas de mensagens de amigo secreto. Prefiro o desemprego! Juro!
Já vi tanto barraco, baixaria e afins que sou pelo decreto- lei, “Festa de empresa, Festa sem álcool.