Pela volta do chorinho no uísque
23/10/12 17:28No eixo Rio/SP o caso anda mais grave. O desrespeito, porém, é nacional. Os garçons alegam ordem dos proprietários dos estabelecimentos, que, por um punhado a mais de dólares, põem abaixo a tradição dos bares.
Mesmo quando tentam chorar, as lágrimas douradas são mínimas e crocodilescas. Não esqueça, amigo, que o uísque, como dizia Vinícius de Moraes, é o cachorro engarrafado -o melhor amigo do homem.
Justiça seja feita, porém. O Beirute, um dos mais antigos e corretos botequins de Brasília, segue chorando como uma dadivosa e respeitável viúva, informa o amigo João Valadares, repórter do “Correio Braziliense”.
No Recife, a invicta cidade com o maior consumo per capita da bebida no país, os bares já foram mais generosos. Hoje andam muquiranas. O Bar 28, uisqueria com mais de 70 anos na zona portuária, tenta, a todo custo, manter a escrita das antigas.
É neste bar que se come o melhor acompanhamento para a água escocesa do Brasil: o tostex, um sanduichizinho quente de pão francês com queijo do reino.
Sim, amigo, denúncia urgente: a dosimetria nacional está penalizando os bons bebedores de uísque. Nada mais do que a infame e econômica medidazinha inventada pelos gringos. Nem uma gota a mais.
Pela volta do generoso chorinho. Protestamos. Afinal de contas, como disse o camarada Grouxo Marx, “todo mundo precisa crer em algo, eu creio que vou tomar mais um uísque”.
Lavre também o seu protesto e deixe aí nos comentários um bom serviço de utilidade pública: cite nomes de bares que não economizam suas preciosas lágrimas destiladas.
Com um pouco de atraso, informo: O Chico, dono do Beirute, com todo o querer que contém um coração cearense, continua dando chorinho, mas está pasteurizando o Beiras! Onde já se viu substituir o sagrado e secular pão árabe por uns disquinhos brancos de farinha? Protesto!
A sensação de estarmos vivendo num país decente não veio com o espetáculo midiático do mensalão. A sensação atual é de que as dosimetrias da justiça são como a nossa genitália: alternam ereção e flacidez. Quem sabe uma pílula para mantermos a dosimetria quando os réus forem aqueles outros…
Como disse o Lewandov$ky….a dosimetria é um termo emprestado da medicina que quer dizer medida das doses de irradiações ionizantes às quais um indivíduo ou um ser vivo estiveram expostos.Portanto a questão agora é saber a quantidade de radiação que os condenados do mensalão serão expostos..
Boa noite Xico.
Vá ao Barbirô em Sampa, Av. Liberdade, lá você ira sorrir para o choro do garçom.
O Jack de lá é pelo menos uma dose e meia.
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Além do choro, também é raro o estabelecimento que disponibiliza a “da casa”. Como diria Gilberto Gil: “a usura dessa gente já virou um aleijão.”
Padre Quededo
Salvador-Ba
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Xico, a Galeteria próximo à Rua Canário em Moema. Ou o garçom queria comer meu pai de 70 anos ou Scotch era paraguaio ou é praxe da casa. Fico com a terceira opção para o bem da família. Abs.
vem prá Santos o “chorinho” é garantido nos quiosques na praia 😀
opa, nao sabia q os quiosques eram decentes assim. to indo lançar meu livro ai e ficar uns dias.bjos
oi Xico, como foi sua estadia em Belém?? curtiu o Círio??? a tua anfitriã te levou no Cosanostra… srrsrs?? lá sim tem um choro digno, senão cobre dela…
não Isabelle,infelizmente a ida foi adiada.agora so em novembro,pra lançar meu livro nuevo.beijosss
Queremos o Joaquim Barbosa para governador de Minas em 2014.
olhe q o Aecio nao vai curtir a ideia,mas nao deixe d tentar.abrazo
É o chorinho que faz a gente ter aquele afeto todo especial no boteco. Chorinho de bebida, de comida, de tudo! Cerveja sem aquele último torresmo, caninha do fundo da garrafa que não enche um copo… A fidelidade no bar passou a ser uma questão de convívio com o local, assim como aquele trabalho chato ou o casamento de anos e anos onde rola uma preguiça toda especial em se procurar outros chorinhos pela cidade.
Xico,tu que acompanha novela,essa nova já começou mal. O cara é do exercito mas é cabeludo. Pode passar uma maquina 2 na cabeça! Execito de cabeludo não existe. A Globo é uma lástima.
Na verdade, acho que o cabelo curto só é obrigatório para os soldados, ou seja, os recém incorporados…
ah,rapaz,essas novelas sao festivais de coisas do tipo.nada verossimeis,embora vendam q retratam a vida real.abs
o amigo repórter joão valadares gosta de choro porque ele torce pelo santa cruz!
Em Poços de Caldas- MG tbm choram!!! E digo mais no All black em SP ganhei vários choros do lindo Jack.
Olha, em Sp tem o Zero Grau na mooca, e o varanda no Tatuapé, esses dois não economizam nem um pouco no choro…..
conheço o varanda.vou conferir a mooca.valeu,gracias.abs
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DOSIMETRIA faz parte do nosso show
muito justíssimo o protesto Xico !!
Concordo com o primeiro comentário…. o macho que é macho tem o seu bar, seu templo dionísico … aonde nem mulher ele leva… e lá sim o cara poe chorinho, o duro é achar… mas eles existem, senão garanto que essa classe entraria em greve
Concordo, acabaram-se os chorinhos…Eu, nos idos anos 90, cheguei a tomar 16 tulipas de chopp só de chorinho, verdade!!! Lá no Bar Brahma, mas já faz muuuuuito tempo!!!
Aqui em Minas só quando a pinga é ruim que eles completam até no risco.
ta feia a coisa,Arthur.é geral e nao so no uisque.abs
Chora garçom, as divinas
Gotas por ti derramadas,
E te darei meu sorriso
Com a garganta molhada.
Quandos os avarentos donos destes bares morrerem, não haverá nem “choro, nem vela e a fita e a fita amarela não terá os nomes delas”
Xico, beleza hombre?
Tem um livro divino, escrito pelo Moacyr Luz. Tem uma cronica no livro sobre o famoso chorinho. Vale a pena uma leitura! Abrazo!!
http://books.google.com.br/books?id=Cqf-v7VvMHAC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
Tenho o livro,amigo,valeria citar o trecho,mas to sem o volume aqui no Recife.abraço e viva o PPP blog
aqui em joao pessoa a galera ainda chora! 🙂
opa, ja sei para donde ir.bjo
Desisti de esperar pelo chorinho, e já providenciei minha garrafa… Aqui em Campinas, normalmente não há choro nos bares da moda. Sou eu que, vez por outra, acabo-me às lágrimas… Saudades daquele que não mais voltou… Quando a vida dói, drink cowboy, né, mestre?! 🙂
O proprietário que ganhe os dólares em cima dos clientes-sonrisal. Os habitués têm direito ao choro sim senhor.
Falou tudo! Para os habituais, o choro seria o paralelo do cartão fidelidade!!!
Pois é, o choro, na realidade, não depende coisa nenhuma do proprietário, e sim da (boa) relação que mantemos com os garçons, esses os verdadeiros donos do Boteco, embora não dos lucros deste, razão pela qual, se tens uma boa e fraterna relação do o garçon, o choro é garantido. Lá na calçada da fama da Lilian Gonçalves, no bairro de Santa Cecilia/SP, o garçon comentou que não adiantaria pagar os 10% da conta, pois esses não seriam repassados aos garçons e funcionários. Assim, pagamos a conta nua e crua e demos a gorjeta direto para o garçon que nos atendeu. De tanto chorinho saímos embriagados, voltamos mais inúmeras vezes no mesmo bar, pedimos ao mesmo garçon, que recebeu a gorjeta por fora e continua chorando generosamente!!
Sim Mestre Sá!
Existe um bar na Gloriosa Major Sertório/centro sp, que choram como cornos recem diagnosticados.
opa, sera o meu destino.valeu.abs
Opa, o meu também!
Bar bom é bar barato, onde o capitalismo não era tão forte. mas agora até no boteco o chorinho falha.