Pedagogia musical para homem frouxo
22/10/12 09:31Relendo as cartas recebidas na última semana, nosso dever moral da segunda-feira, este cronista chinfrim e sua inseparável cigana Miss Corações Solitários aferimos o quanto voltou a ser predominante, em especial, um tema: o bípede masculino que evapora.
Não estamos falando do homem-de-Ossanha, o cara vacilante, como o da música de Vinícius & Baden Powell, que diz “vou” e não vai. Nem tampouco tratamos de outro grande personagem da música brasileira, o homem acomodado da canção do Dorival Caymmi.
Basta uma chuvinha de nada que o sujeito manda o recado para a moça:
“Diga a Maricotinha
Que eu mandei dizer
Que eu não tô
Não tô!
Não vou!
Não tô!
Não vou!”
Pense num bicho sem vontade de ir! Um homem com medo de derreter em qualquer garoa, praticamente um macho-sonrisal. Está cheio deles por ai, como atestam as cartas recebidas por este blog.
Mas esse tipo de homem, pela situação descrita por nossas fiéis leitoras, ainda é uma dádiva. Pelo menos manda dizer que não vai.
O mais grave e motivo da maioria das queixas é o que simplesmente evapora, se desmancha no ar ou escorre pelo ralo dos amores líquidos. Não é que desapareça depois de uma transa ou de uma noite ficante. Estamos falando do chá-de-sumiço depois de vários encontros.
O medo do macho diante do pênalti afetivo, como se a moça já pensasse em casamento. Não é o caso.
O cara simplesmente some. Um desertor até mesmo das redes sociais.
“Tempos de homens frouxos”, repete aqui minha cigana. “Hoje nada fica, nem o amor daquela rima antiga”.
Não custa nada, porém, um naco sensatez. Que tal dizer que não quer mais encontrar, transar, passear etc?
E para ficar na pedagogia das boas canções, Miss Corações canta a saideira para tentar reduzir a covardia masculina:
“Vai meu coração ouve a razão/ Usa só sinceridade”.
Your place is valueble for me. Thanks!…
Cuide de seu jardim e perceba que as borboletas irao até voce
Cara,
já passei por isso. O garoto teve a covardia de me pedir em namoro e logo em seguida desaparecer na fumaça! A sorte é que eu já estava namorando outro ao mesmo tempo, o que me deixou menos desamparada.
De qualquer modo, foi uma grande falta de camaradagem. Imperdoável!
Pois é, mas vamos deixar de colocar a conta nos outros, né? Vc, homem ou mulher, já perguntou “à vera” se iria rolar um bis? Se após um encontro casual ou ficadas não identificadas teriam telefones trocados e telefonados? Eu já. Perguntei direto e reto… e a resposta da moçoila foi: Nãao, querido, vc entendeu errado. Não, querido, já tenho alguém. Não, querido, o problema não é vc, mas a fase em que me encontro. Não há tempo para donzelas nem para machos orgulhosos, apesar de existir-los. É tempo de perguntar e de entender as respostas. O silêncio é uma resposta… Mal educada ou tímida ou imatura. Mas é o mundo com suas respostas. Hum, hum, hum, mais uma dose de rum! Abs Xico
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Pra mim há sempre um erro por parte de quem fez a escolha.
Outra: valorizar-se; tanto a mulher abandonada quanto o homem desmamado.
Que culpa tem aquele que busca sexo sem usar da violência e se dá por satisfeito?
Se fosse o caso de o cara abandonasse uma esposa…