Amores na firma: o caso da estagiária
15/10/12 18:09Episódio de hoje: o caso da estagiária. É sério, amigos, o amor na firma é sempre uma boa história para começar a semana.
Só quem tem algum rolo na repartição ou na empresa torce para que acabe logo a folga.
Recebo sempre queixas e relatos, em busca de conselhos, deste gênero. Principalmente de estagiárias que se apaixonaram ou se enrolaram com os seus superiores, digo, superiores hierárquicos.
É o que narra a leitora Y., que me pede encarecidamente que não revele seu santo nome. Jamé, mon amour.
“Venho aqui só pra dizer que acho que preciso e mereço um post seu, como um conselho para um caso perdido que tantas de nós nos encontramos. Meu caso é típico de novela do SBT”, conta a bem-aventurada moça de São Paulo.
Estar em uma roubada é inevitável, perder o humor jamais. Parece o caso da senhorita Y. Linda!
Breve resumo, nas palavras dela: a moça faz jornalismo, começa a estagiar, conhece o editor que não é tão bonito, mas é charmoso, inteligente, carinhoso, fofo, diz que gosta, mas -e SEMPRE TEM UM ‘MAS’- namora, sim, ele tem namorada!
O cara faz declarações a mil, diz que tenta mas não consegue ficar longe da estagiária, dá chocolate, carona, mensagem de bom dia, boa noite, boa tarde, mensagens de “estou pensando em você” etc.
Terminar com a namorada que é bom… necas! Fica só na promessa. O cara, na faixa dos 30, namora há três anos com a dita cuja e fica naquele vai-não-vai do samba de Ossanha.
“Não duvido que ele goste sinceramente de mim, mas e aí? Que fazer? Ser enganada é foda, mas ser a famosa ‘a outra’ também é”, desabafa a queridíssima senhorita Y.
Compreensiva e generosa ao infinito, pelo menos na sua carta a este cronista, Y. diz que não é ciumenta. Basta se sentir amada e querida. Está limpo. O que a incomoda, me conta, é pensar em estar causando o sofrimento da “eleita” , digo, da namorada dele. Ela quer porque quer casar.
Senhorita Y. confessa que é doloroso saber que tem uma outra pessoa no meio desse drama/trama. Uma pessoa crente que é amada.
Romântica, confessa que sente duplamente: por não concretizar o seu amor de fato e também por ser um possível entrave no amor deles. Pelo que entendi, é isso.
O que fazer? Ela pergunta. Bronca, amiga Y. Difícil mesmo. Já vi, vivi, testemunhei muitos amores de redações. Não tenho receita.
Vi estagiárias vingarem em amores demorados. Vi estagiárias penarem chupando o frio chicabon da solidão e, às vezes, do desemprego. Vi de tudo.
Na média de tudo que assisti na vida, fosse você daria um tempo para ele pensar na vida, me afastaria um pouco e o deixaria em uma sinuca, afinal de contas é muito cômodo o papel dele nessa história.
Se estagiário(a) já sofre apenas com as duras humilhações trabalhistas, como bem sabe o amigo Allan Sieber, imagina na dupla jornada do amor e da sorte.
Meus leitores, principalmente minhas leitoras que viveram esse drama, talvez tenham melhores palpites. Vamos ajudar nossa amiga Y. Comovido, peço vosso palpite aí nos comentários.
na boa amiga y sai dessa , o cara ta boa com a namorada se nao gostasse dela não estaria com ela, simples “açim”
ô tadinho do moço, que namora há 3 anos mas não consegue parar de pensar na estagiária! Deve ser um sofrimento lascado estar com a namorada e a sogra comendo o macarrão de domingo, não? E a própria, que sabendo que ele tem namorada, continua dando bola? Dois tortos se endireitam? Sei lá, eu sou partidária do “onde se ganha o pão, não se come a carne”… fato é que ela é mulher e está abaixo dele na hierarquia, e por mais que isso em teoria não tenha a menor importância, na real é um desastre esperando para acontecer…
You can certainly see your enthusiasm in the work you write. The world hopes for even more passionate writers like you who aren’t afraid to say how they believe. Always follow your heart.
Acho que esta moça, a estagiária, precisa saber o que realmente ela quer ou espera da vida e das pessoas. Há contradição no discurso. No fundo, ela queria namorar o rapaz e se “contenta” em ser a outra. Se ela realmente não se importasse, não viria com a conversa de sentimento de culpa em relação à namorada, etc. O problema não é o fato de ela ter um envolvimento com um rapaz comprometido; o problema está em ser incoerente consigo mesma.
naturally like your website but you have to check the spelling on quite a few of your posts. A number of them are rife with spelling problems and I find it very bothersome to tell the truth nevertheless I will definitely come back again.
Well, Jeanette, you should have the guts to criticize in Portuguese and not blame the others in English, because surely you know most of Brazilians are not fluent in English.
Bem, Jeanette, você deveria ter coragem de criticar em português e não em inglês porque você sabe que a maioria dos brasileiros não são fluentes em inglês. Por isso, faço questão de colocar a resposta em inglês e português.