Só a mulher sabe acabar uma história de amor
05/08/12 19:47Vejo aqui, em reportagem de Isabela Barros para o UOL, respeitáveis especialistas, gente da USP etc, tratando da dificuldade que o macho tem para terminar as relações.
E ponha dificuldade nisso. E bote enrolação e nove-horas.
É isso mesmo. Homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final.
Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar…”
Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente.
Sem reticências…
Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.
O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!
O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no Continental sem filtro da covardia e do desamor.
Mulher se acaba, mas diz na lata, sem metáforas.
Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro.
O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada.
Nem no Crato…nem na Suécia.
Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o “the end” sem uma quebradeira monstruosa.
Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava.
O mais frio, o mais “cool” dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.
O que não pode é sair por ai assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo.
O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.
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vc me conquistou, calminha, tô de xico.
Não… Não é que só a mulher sabe. É que só a mulher PODE decretar o fim de um relacionamento.
Eu tive vários relacionamentos findos contra minha vontade. Sempre enfrentei a situação com disciplina militar. Os que eu findei SEMPRE se converteram em risco de vida para mim.
Reclamar é coisa de mulher. Mulher tem a patente da reclamação. Macho tolera, aguenta, resiste, procura outra freguesia, etc. Mulher choraminga, briga, reclama, se vinga, etc.
A mulher dá um fora no macho, e o macho aceita seu destino, resignado. Mas, se o macho dispensa uma mulher, faz uma inimiga. Mulher vai à forra. Nesse mundo dominado por homens, a mulher vai ser sempre a pirralha chorona café-com-leite e colher-de-chá, a criaturinha desfavorecida que pode o que os outros não podem porque todo mundo morre de pena dela. Ao homem só resta ser altivo e silencioso, e ignorar os chutes na canela, para minimizar a choradeira da mulherzinha.
Xico Sá, você devia parar de ser tão puxa-saco das mulheres, sempre romanceando os micos que elas pagam a olhos vistos. Sei que você é feio… digo, mal diagramado, mas neste caso faça a coisa certa e procure um bom puteiro. Pelo menos, é díguino.
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Xico, meu marido se separou da primeira esposa por fax. Ela estava na India e ele na Suecia. Não quis nem falar com ela por telefone hehehe homem é dureza pra enfrentar a conversa de separação, ao vivo. (Se bem que, eu também não sou das melhores). Beijo!
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Querido Xico,
Obrigada, obrigada, obrigada! Por entender TANTO de mulher. Ultimamente seus textos têm caído perfeitamente bem.
Troquei o Marcelo Rubens Paiva por você.
Aliás, pretendo variar entre vocês dois de tempos em tempos. Um de cada vez. Como tudo na vida.
Beijos de luto
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Eu já vivi um fim meio civilizado. Terminei um noivado faltando dois meses para o casório porque percebi que já não amava o rapaz. Tinha admiração, ternura, familiaridade, mas amor que é bom não tinha mais. Eu fui muito civilizada, mantive a compostura. O moço, coitado, não. Ficou oscilando um bom tempo entre o amor e o ódio. Quando amor era poemas, flores declarações públicas. Quando não me odiava pelo avesso igual a canção do Chico Buarque.
só pra corrigir, ele não me odiava pelo avesso, me adorava pelo avesso. Me odiar era por fora mesmo, escancarado.
Ah…. Xico… queria te encontrar um dia, em qualquer boteco da vida, e me ajoelhar a seus pés e aplaudi-lo. Tal qual se faz por quem se tem grande admiração. Você é meu ídolo!!!!!
Eita macho vei, ótimo texto. Parabéns. Me fez lembrar de uma celebre frase que escutei do meu pai quando criança e hoje em dia entendo o sentido dela. “Homem é homem e gato bebe leite.”
Para mim, uma comparação: quando o amor acaba, não faz sentido em tentar colocar água ou álcool no frasco do perfume preferido – o cheiro nunca mais será o mesmo.
” O amor se é amor não acaba de forma civilizada” Assino embaixo!
Xico, prorrogação do amor não é péssima? É quando caem as máscaras, dá uam ressaca moral horrivel no outro dia… !
Eu apesar de mulher e de conseguir com muito cusot e dor dar o ponto final, acabo quase sempre concedendo por um tempo essa maldita prorrogração, mas sempre me arrependo!
Permita-me defender os machos jurubeba, grande Xico. Quando o amor acaba, a mulher é cruel: dá com os dois pés na bunda do infeliz, sem dó nem piedade, na lata, sem reticências mesmo. Nós já ficamos procurando motivos ou provocando-os para sairmos de fininho, deixando no ar um resquício de dúvida. Sem ponto final. Se rolar um barraco, então, eita alívio!!!
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Xico Sá, obrigada por ter escrito exatamente o que eu precisava ler!
O Xico é nosso “Adoniran Barbosa” do Amor (espero que a comparação seja válida). Boêmio e observador, fala o que, muitas vezes, já sabemos, mas queremos ignorar. Mexe na ferida (sempre com carinho). Quanto aos HOMENS se tivessem um pouquinho de “Xico” dentro deles seriamos muito mais felizes.
Querido Xico, senti sua falta no último Saia Justa. Não sei se vc assistiu, mas certamente vc entraria em delírio quando visse a calça VERMELHA que a Monica Waldvogel estava usando. Ria sozinha de pensar em sua reação. bjs Amore
Ô Mari, Adoniran é mestre demais. quem dera tivesse a inspiracion do homem. Ih, calça vermelha ´´e um perigo. Agora com a entrada da nova moça cada um rapaz faz apenas uma semana por mes d programa.como era antes.beijos
Só me responda uma coisa Xico: Se já houver outra na parada , mesmo assim o ponto final não sai?
Ah,so nestas ocasiões,pressionado ao extremo pela “outra” é q o cara resolve. resolve na fuga,nao dizendo claramente. beijo