Como curar a dor de amor pelo estômago
23/07/12 07:41Bom dia, tristeza. Bom dia, ressaca. Segunda-feira é dia de receitas para mulheres tristes, como no livro acima do compay colombiano Héctor Abad.
Há quem diga que a dor de amor está diretamente ligada ao aparelho digestivo. Não às simbologias do coração. Muito menos às ondas do cérebro e o controle da serotonina.
É o caso de um personagem de um dos melhores livros da literatura latino-americana: “Tia Julia e o Escrevinhador”, de Mario Vargas Llosa.
Repare na tese do rapaz:
“Para dores de amor, nada melhor do que leite de magnésia(…). Na maior parte das vezes, os chamados males de amor, etcétera, são distúrbios digestivos, feijões duros que não digerem, peixe estragado, entupimento. Um bom purgante fulmina a loucura do amor.”
A gente sabe que o enfezamento é um dos grandes males da humanidade. Também é do conhecimento público que a mulher, mais que o homem, padece da prisão de ventre.
De acordo com a ficção de Vargas Llosa, aquilo que você, rapariga em flor ou linda afilhada de Balzac, imagina como recaída amorosa… pode ser apenas a falta de digestivas ameixas.
Com Héctor Abad, a salvação está nas receitas culinárias e em uma certa feitiçaria dos selvagens da América do Sul.
Não havia dado muita bola para o livro dele até uma semana atrás, quando o jornalista Paulo Carvalho (Diario de Pernambuco), em um bate-papo comigo no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), tratou de uma certa semelhança entre os textos deste blog e as receitas do colombiano.
Precisei ser mordido pela humaníssima mosca azul da vaidade para ler com atenção o receituário. Recomendo.
Quando o tédio se instala de vez entre os casais e só o silêncio faz um eco infernal, Abade recomenda que se vá à caça de boas perdizes. Arrastões à parte, pode ser também num restaurante de São Paulo.
Ele disse que te ama e você não tem certeza se é verdade? Há uma fictícia sopa que mudará de cor caso o canalha esteja mentindo.
As receitas são simples. Pura literatura disfarçada de linguagem de almanaque, coisa que os escritores brasileiros, em nome de fracassadas obras primas, estão esquecendo.
Para a mulher curar parceiros impotentes, o livro recomenda a paciência de 31 noites. O cara será o maior amante da história. Terá a amiga tanta paciência?
O melhor é o remédio contra a culpa. Carne de dinossauro. Eles foram extintos há 65 milhões de anos.
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ainda estou a procura do meu balsamo benigno
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Querido Xico, será que essa “Carne de Dinossauro” não seria uma alusão àquele tipo de mulhere taxada de dinossauro? Se for então está fácil achar o remédio para a culpa, afinal de contas ele deve ser bem amargo e difícil de engolir. Desculpem a compração………. E vc Xico, é recomendado para algum desalento. Se for fico desalentada já, quero algumas doses. Bjs e Abs
Minha mais nova leitura e adeus indigestão de amor…
Eu sou a favor do bom e velho chá de boldo. Cura todos os males, até os que não são prescritos.
Xico,
Por favor, se vc tiver carne de dinossauro me arruma 1/2 kg ae.
Abs
Rapaz, encomendei um fardo la em Santana do CAriri,onde vivi a infância, grande reserva de pterossauros. Se nao tiver a carne propriamente dita, a gente faz um caldo com os fosseis. abrazo
corazon!!!!, vc é demais, ótima dica pra minha biblioteca culinária
besos
Acredito nesta possibilidade. Procure no google: LIVRO CIBERCÉLULAS. Este livro irá te surpreender!
“A festa de babette” , bom demais. Contra
o cotidiano cada um tem sua receitinha private …bjs
a ideia é essa. na ficção ou na real,temos q criar nossas receitas e defesas. bjo
Curar ou morrer de vez… “A comilança” de Marco Ferreri
esse é o meu preferido.sensacional!bjo
Fica a lembrança do filme ‘chocolate’ de 2000… a sociedade que inicialmente é fechada em sua própria solidao, se abre junto a descoberta da delicia culinaria, até o ponto em que se deixa invadir por um pirata.
Primeiro o estomago… depois as recepçoes sociais.
entraria na minha lista de belos filmes d comilança.abrazo
Já que os dinossauros foram extintos…serve um ensopado de calango.São da mesma família.
Então, que venha o dia 21 de dezembro e, na hipótese de um novo mundo, que reapareçam os dinossauros, pois só assim poderemos cantar: “liberdade, liberdade abre as asas sobre nós”. Bs
q voltem os dinossauros! bjo
Preciso comer dinossauros de ameixas…
ai ~seria a solução definitiva do planeta.bjo
Sou fã!
Quem nunca precisou de uma ameixa está, portanto, livre das dores de amor?
Na minha próxima decepção amorosa irei recorrer ao lacto purga. Uma cartela inteira, pra garantir.
o purgante,como diz o personagem do vargas llosa,resolve na hora. recomendo.beijo
Xico, nada como umas receitinhas desse gênero para iniciarmos a semana…rsrsrs
Xico, decididamente, você é o meu guru.
Oxalá.
olha q acredito,hein?! beijoss
Xico, como é q eu faço pra arrumar uma perdiz se estou enfiada em uma fazenda no meio do Mato Grosso do Sul e a cidade mais próxima não tem nem livraria… Que não me leiam os ecologistas de plantão, mas será que serve siriema, ema, tucano, arara, papagaio, mutum, garça do Pantanal… A vida as vezes é bem complicada, tanta ave nessa fauna exibida daqui, nenhuma perdiz pra salvar meu casamento …
Xico, te ler numa segunda feira de manhã é inspirador!
Obrigada!
Admiro.