O vinho de jurubeba visto por um enólogo
02/07/12 13:31Um blog tão diversificado de assuntos, da consulta sentimental à real-politik, não poderia deixar de ter também a sua velha opinião formada sobre vinhos, esse novo fetiche e arroto chique da pequeno burguesia brasuca. E nosso homem-bouquet deixa logo uma advertência: bebo para cacete e escrevo socialmente.
A primeira expedição, como no filme “Sideways”, teve como destino Aratu, na Bahia. Não poderíamos iniciar com outro licor dos deuses que não fosse o vinho macerado da Solanum paniculatum, a rica fruta conhecida vulgarmente como jurubeba, a pinot noir de quem nasceu para beber, não para cheirar a rolha e desgustar como uma freira.
Mal você abre a tampinha de lata reciclada –é mais ecológico, a cortiça vive uma crise na Europa- e já percebe se tratar de um vinho compacto, com um bloco de aromas em leque perfumando o ambiente, mesmo o pior dos pés-sujos da Lapa de Baixo.
De perfil aromático limpo e complexo –nosso crítico também não trabalha com amadeirados e quetais-, o Jurubeba Leão do Norte guarda a essência de extratos de cravo, canela, quássia, boldo e genciana. O tanino de caráter rijo junta-se ao caramelo de milho e dá tintas finais à uma coloração entre o rubi e frutas negras do semi-árido -com halo aquoso ainda em formação.
Repare no sabor fugidio do jatobá e da flor de muçambê, com florais de mulungu e pau-d´arco ao longe. No todo, o equilíbrio chama a atenção. E de que mais precisamos, amigo papudinho, do este suposto equilíbrio no momento da volta ao lar doce lar?!
O vinho de jurubeba harmoniza bem com a gastronomia de sustança. Pratos sugeridos: mocotó, mão-de-vaca, chambaril, bode e caprinos no geral, javali, teju etc.
Podemos aplicar ao jurubeba o mesmo impressionismo paradoxal que o renomado crítico Robert Parker usou para definir o Romanée-Conti: “Aromas celestiais e surreais…”. Seja lá que diabo ele quis dizer com essa xaropada de adjetivos.
Saúde! Porque se os outros vinhos ajudam o coração, o jurubeba é reconhecido na medicina popular como um fortificante da cintura para baixo. Afrodisíaco no último.
Até a próxima visita às adegas e aos alambiques mais roots do país. Mande também a sua sugestão de nossos melhores licores. Como já dizia meu amigo Ibrahim Sued, ademã que eu vou em frente.
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Jurubeba é eficaz, faz bem ao figueiredo, com a graça de Deus, e a proteção do sinhô!
Isso aí Xico, quem procura acha na raiz de jurubeba..
Xico, não sei se vale a indicação de um drink clássico, mas sou fão de Maria-Mole, clássica mistura de conhaque (com “que” no final mesmo, pq não é francês e não faz biquinho!) com contini. Os mais populares tratam-na somente pela carinhoso vulgo de “quentinha”. Os mais sofisticados preferem a alcunha bretã para o drink, Soft-Mary, e a minha eu tomo “on the rocks”, para esticar um pouco o prazer em sorve-la. Sem contar que é um drink para lá de pé quente, pois, receita óbvia para o sucesso do coringão é tomar, antes de cada jogo, duas ou quatro (sempre número par, é questão de superstição!), rebatendo com cerveja. Uma mistura sensacional do amargo do conhaque com o doce do contini. Uma mistura tão feliz que a torna praticamente uma goiabada com queijo etílica! Abs
C`est magnifique … com inveja frutada da boa.
parabéns meu caro pela ótima materia.
Sujiro que faça tambem uma avaliação do
CHAPINHA…
e do Santo Expedito, e do Natal….
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ou busque no google: LIVRO CIBERCÉLULAS
ESTE LIVRO IRÁ TE SURPREENDER!
Como pernambucano velho Xico, deves conhecer o Vinho Quentinho de Cachoeirinha. Que faz um Adelino Nascimento se sentir o Pavaroti depois de um belo gole.
Gosto de tomar jurubeba gelada. Sugiro para todos o Chico Porco: uma dose de jurubeba, uma de conhaque e limão espremido. Afasta qualquer gripe ou mal olhado.
Este vinho composto com Jurubeba é muito bom e fica ainda melhor quando tomado junto com CYNAR (na mesma proporção). Experimentem. Vão gostar.
Xico, meu velho, tens que provar a oitava maravilha do mundo, o vinho que ficara de fora de Sideways, tamanho seu potencial vicioso, o deus do panteão do sul do estado do Rio de Janeiro, o Cantina da Serra.
Xico, sempre assisto o “saia justa” com a minha esposa, especialmente quando você está presente. Fico feliz e emocionado quando vejo você falar da Jurubeba, esse produto maravilhoso, de qualidade extraordinária. Sou o representante da marca Leão do Norte aqui no Rio de Janeiro, quando estiver por aqui, venha tomar umas doses conosco, grande abraço, Guilherme Fonseca.
Grando Xico!!!Sensacional, como sempre!Lembro aqui, om o gosto agridoce do porre nas entranhas,do grande, mítico Vinho Chapinha,(rotulo vermelho, por favor, o verde não presta!)Incontaveis noitadas da epoca de faculdade regadas a esse “crássico” dos botequins e dos universitarios ruins de grana!Ah, que tempo era esse em que se bebia por beber mesmo!bouquet?so se fosse das moçoilas da facul!hahaha!grande abraço!….
Tá de sacanagem né… Já provei isso e é um veneno, mata rato na boa. O tal critico foi até educado, se fosse eu falava na lata que é uma bos*a.
Velho Xico: aqui pras bandas do sul, mais precisamente em SC, a gente encontra um “fernet” dragão, que, segundo a medicina chinesa e ayurvédica, aquece o ghi, e a gente nem precisa soltar fogo pelas ventas. Harmoniza com tudo, e prepara o corpo até para os piores “bodes”. Rê, a Bordosa, aprovaria. Abraços.
poxa, buffo vc tomava vinho melhor lá na criação da Heads no fundo da fábrica de piano Essenfelder. bons tempos.
Agradeço aos meus pais que me davam Biotônico Fontoura para abrir o apetite (14 % de álcool). De lá prá cá não parei mais e já se vão sessenta anos.
Está explicado! Nunca tinha me dado conta dos efeitos pós-infância
do Biotônico em minha família de bebuns! Adorei!
Duvido que alguem saiba qual uva é usada nessa garrafa?
Morei na frança por dois anos, é bem verdade que existem bons vinhos por lá, mas pra quem pensa que basta um vinho se chamar Bordeaux pra ser bom, está muito enganado, pois existem verdadeiros vinagres com este nome. A grande diferença entre a velha jurubeba e um bom vinho francês é a fama, ou propaganda. Eles sabem valorizar tudo que fazem, mas isto nós ainda precisamos aprender. E pra quem não sabe, eles pagam o equivalente a R$ 50,00 por uma garrafa de cachaça brasileira e lambem os beiços quando tomam uma boa caipirinha, portanto além de aproveitar o que é bom mas feito pelos outros, valorizemos o que é nosso.
Pois é Luiz, li uma entrevista com o diretor da Romanée e ele disse que a produção é pequena, pq o terreno tb é pequeno, ele nem se importa em expandir, mas sim em fazer um vinho , como ele diz, cuja uva traduz e carrega o sabor daquela região, que é o que o Xico tanto defende, o regionalismo, a cultura, etc.
O que aconteceu é que especularam mto sobre o DRC e fazem um mercado paralelo com preços altissimos do vinho. O que o produtor lamenta, pois ele defende que o vinho deve ser apreciado com amigos e não ser um objeto de investimento.
matou à pau Luiz
Sugiro a JURUPINGA, vinho licorisado produzido em Atibaia, interior de São Paulo. Seo Nardini, um italiano de mais de 80 anos, insiste que o nome da bebida é Geropiga e, apesar dos jovens paulistanos afirmarem o contrário, tem razão já que se vendem por aí outras Jurupingas, industrializadas e que não fazem jus ao “chateaux” que Seo Nardini tem atrás de sua casa onde é produzida a verdadeira e única Geropiga
Chico, longe de querer ser um enochato, gostaria de deixar uma dica legal de VINHO TINTO SECO, pois todos dizem que faz bem ao coração e caramba a quatro, no entanto ninguém fala que o danado é o melhor remédio para PIRIRI ou seja a popular CAGANEIRA, é tiro e queda, basta uns 3 goles e já éra. Por isso que na idade média a turma picava o pé no vinho, para não morrerem de caganeira.
Abraços.