No início do amor, Hércules assobia e chupa cana
16/06/12 21:07Pelo menos no início, somos verdadeiros Hércules do amor. Realizamos os 12 trabalhos, até exercícios de britadeira, numa naice, numa tranquila, numa boa.
Tente lembrar o que já fez por amor. Vale inclusive dizer para você mesma, agora rindo, pois o tempo é remédio na farmácia: “Como fui idiota!”
Vale também dizer: “Faria tudo outra vez se preciso fosse, meu amor”.
Mas cuidado. O ovo poché talvez seja o maior sacrifício de todos. Eu encarei, macho.
Mesmo sem saber cozinhar direito, arrisquei fazer o melhor picadinho do mundo. Sabia que era um prato que ela amava. Nesse dia conheci o tomilho, muito prazer. Segui à risca a receita do chefe do Astor.
M., a moça trabalhando na edícula, com David Bowie nas orelhinhas mais lindas da existência, e este jurubeba-man no batuque das panelas.
Aí chegou o momento mais crítico da aventura: o ovo poché. Nunca imaginei que fosse tãol difícil fazer um ovo poché. Estraguei um galinheiro inteiro em poucos minutos.
Até que, ufa, acertei no ponto.
Pode parecer uma coisa besta, mas foi um épico. A danada mareou os olhos de felicidade naquele início de acasalamento na Pompeia –onde nasceu os Mutantes e onde morreu nosso grande amor.
Fiz outros tantos sacrifícios, no varejo e no atacado, pelas mulheres. Agora lembrei de uma peça de teatro nô japonês, em japonês mesmo, com minha linda D. Prestei muito atenção, amorzim, não cochilei um segundo.
Com A., uma trilha nas íngremes florestas cariocas. Afe. Só avistava lá embaixo, em microponto, o garçom Oliveira do bar Braseiro com uma bandeija de chope.
Para outro A. do meu alfabeto amoroso, o extremo cuidado com dois bebês que amo até hoje. Um deles queria um cachorro doente, que exigia cuidados redobrados. Cuidei dos três, quatro.
De outras, como R., só tive benesses. Com L., idem. Com I., nem se fala, bancou até meu primeiro livro com o seu salário de professora do Colégio das Damas, no Recife.
A disciplina do amor, me sopra aqui a vizinha Lygia Fagundes Teles. Isso mesmo, bela Lygia. Estou dentro.
Repito: tudo é possível nos floridos inícios de namoros, cachos, romances, acasalamentos etc. Tudo na base do “ora direis, ouvir estrelas”.
Fazemos os 12 trabalhos de Hércules assobiando e chupando cana, na buena, na maciota, no problem, baby.
Carregamos, sem suar, a pedra que tanto pesou sobre o velho Sísifo, sifu.
O que você não me pede chorando que eu não te faça sorrindo?
O amor e os seus prefácios… tudo sopra a favor, podemos até viver de brisa, Anarina, lendo Bandeira numa espreguiçadeira, ai que leseira, e fumando um antes do almoço, antes da transa, no balanço da rede, sob o farfalhar dos coqueiros na sagrada sesta.
A fome de amar, a larica de viver, a sobremesa de existir.
Tudo é possível no fio inicial do novelo-mor… Ainda mais se tiver sido depois de uma espera sem fim, aquele amor que demora tanto a começar, mas tanto tanto, que bate uma preguiça medonha só de pensar que um dia, mais tarde do que nunca, vamos ver subindo na tela, nos créditos finais do love story, o inapelável e caligráfico the end.
Os 12 trabalhos do amor. O meu irmão caruaruense Halley-Bó caprichou na tarefa: começou a fazer yoga por causa de uma mulher que frequentava a tal disciplina. Para quem conhece o competente dentista, avesso a qualquer orientalismo do gênero, eis o sacrifício máximo de um homem.
Continuemos no Oriente. O amigo Moreno, por exemplo, odeia comida japonesa. Não suporta nem o cheiro. Começou um dos seus romances empanturrando-se dos sashimis mais exóticos de todos os sete mares. Tudo pela gazela. “Tóquio é uma maravilha, estive lá no ano passado; na próxima a gente vai juntos”, mentia o adorável carioca.
Tudo é possível no momento de bater o centro, dar o pontapé inicial no namoro, no cacho, no rolo, no romance, seja lá que batismo tenha essa arte de juntar duas criaturas para o bem-bom da vida.
Faz-se de tudo. Até sexo em pé numa rede, essa arte-mor cearense nunca prevista pelos manuais, catecismos ou Kama Sutras.
E você aí, corazón, qual foi o trabalho de Hércules que fez por amor?
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