Aos livreiros, com carinho
14/03/12 01:10Hoje é dia do livreiro. Vocês sabem como sou chegado a uma data, efemérides etc. A velha cultura que assimilei dos almanaques.
Sinceramente é fundamental celebrar o vendedor de livros, esse herói da resistência em um país que ainda lê tão pouco.
Por um tempo, fui um deles, compondo o grande time da Livro 7, no Recife, aquela que foi considerada a maior livraria do mundo. Verdade. Não é coisa da megalomania pernambucana.
Lá também estava o maior livreiro-proprietário que conheci: Tarcísio 7, o homem que só se veste de azul, agora cuidando do projeto Livro Rápido.
Era também desta casa que partia a troça carnavalesca “Nois sofre mas nos goza”, sempre citada pelo amigo José Simão na sua coluna.
Sueli, também conhecida como Criatura, da Síntese, pertinho da Livro 7, foi outra gigante do ofício.
Tem gente que é livreiro por circunstância, um bico; tem gente que é livreiro por vocação. Conheci muitos desse naipe, como Antônio, por exemplo, da Travessa, Ipanema, Rio. Um cérebro.
E o Flamínio? Grande botafoguense e livreiro passional da gloriosa Dantes, também carioca. O cara sabe tudo do ramo.
A Cidinha, da Livraria da Vila, unidade da Vila Madalena, é outra heroína. Essa manja. Livreira de mancheia.
Os sebistas, nossa, são outros que merecem mimos e palmas. O poeta Pedramérico, do Recife, foi o maior que já vi em atuação. Gênio.
Sem esquecer o Fred do Corsarium Alfarrabista, naquela galeria da frente do espaço Unibanco da Augusta.
Mas o primeiro livreiro que me impressionou na vida foi o seu Costa. Interrompia as aulas do grupo escolar Virgílio Távora e apresentava suas obras com um entusiasmo de personagem de Charles Dickens.
Sempre que deixava a sala, algum gaiato trocava o “C” do seu nome –havia escrito na lousa- por um ingênuo “B” de bosta.
E o Marquinhos, da Mercearia São Pedro, complexo de bar, locadora e livraria, aqui em SP? Livreiro-leitor e cozinheiro d´almas.
Ao poderoso exército do Círculo do Livro, que vendia de porta em porta, devo o meu amor por literatura. Eles me trouxeram todos os geniais Vonneguts. Coisas da vida.
E você, amigo(a), tem algum livreiro predileto, nesse tempo em que não os conhecemos mais pelos seus batismos?
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Deixo aqui o convite para conhecerem a Praia dos Livros Salvador (BA). Filial de São Paulo a 3 anos… Dedicação e carinho são os ingredientes principais do meu trabalho. Bjinté
Gosto muito do espaço no Paraiso!
Praia dos livros!! Lá fujo do rash, tomo um café delicia, escuto boa musica e claro, encontro titulos maravilhosos! Fora que a galera da Praia são de uma energia!!!
Praia dos Livros
Av: Bernardino de Campos, 331
Afonso, vá a uma livraria mais próxima. Peça pelo Jazz Life, da Taschen, por exemplo. Imagine que você quer AQUILO sem ser em papel.
Sorry, meu caro, mas não dá. É outra relação. Respeito quem não possui a devoção pela coisa. Mas acho que você deve respeitar também quem tem, compreende?
Abraços procê e pro Xico.
Tá sim, Xico. Antonio e Flamínio estão por lá inteligentes e divertidos na Travessa de Ipanema. Bjo
Aqui em Brasília tem um sebo muito famoso, T-Bone. Era açolgue. Virou sebo. Eles tem um projeto que mereçe “mimos e aplausos”- a biblioteca de rua. Em cada ponto de ônibus eles instalaram prateleiras, e constantemente repõe e renovam o estoque. Pode levar e ficar o quanto tempo quiser… só tem que devolver (um dia…). Apostei nessa idéia, e já fui contemplada com ótimas leituras. No dia do livreiro, parabenizo o T-Bone.
Meu livreiro inesquecível é o Sr. Jaime, que durante muitos anos manteve um sebo chamado Livraria Fernando Pessoa, que funcionava com 2 lojas: uma na casa dele, na Saúde, e outra num cantinho da FFLCH-USP. Foi o fornecedor de muitas raridades da minha biblioteca de literatura brasileira e principalmente portuguesa. Uma figura adorável. Sinto saudades.
Caro, Xico!
Boa coluna, só pra variar!
Compartilhamos a genial Cida, da Livraria da Vila da Vila Madá. Aliás, sua última sugestão foi “Primavera num espelho partido” e daí que já li outros três do fantástico Mario Benedetti. Hoje vou driblar os compromissos para tomar um café na Livraria da Vila e dar uma beijo na Cida!
Não podemos nos esquecer das editoras como a Nacional, o Sr Otales brilhou onde os funcionáros davam o sangue pela Editora, pois gostavam do que faziam e tinham prazer em divulgar cultura, e não só em vender livros, hj o ramo Editorial não está mais interessado em cultura e sim em lucros, minha homenagem vai para os Editores e livreiros antigos, que é o caso de meu marido Gallafassi, que começou trabalhar na Editora Nacional quando tinha 16 anos, e até hoje está no mesmo ramo , são 50 anos de estrada, segundo ele o livro é uma doença, não dá vontade de parar. Parabéns também para o professor Feltre editora Moderna. um grande abraço a todos do ramo.
Dada Gallafassi
Não podemos nos esquecer das editoras como a Nacional, o Sr Otalhes brilhou onde os funcionáros davam o sangue pela Editora, pois gostavam do que faziam e tinham prazer em divulgar cultura, e não só em vender livros, hj o ramo Editorial não está mais interessado em cultura e sim em lucros, minha homenagem vai para os Editores e livreiros antigos, que é o caso de meu marido Gallafassi, que começou trabalhar na Editora Nacional quando tinha 16 anos, e até hoje está no mesmo ramo , são 50 anos de estrada, segundo ele o livro é uma doença, não dá vontade de parar. Parabéns também para o professor Feltre editora Moderna. um grande abraço a todos do ramo.
Dada Gallafassi
Chiquinho, da UnB, um gênio da raça, puro deleite para aqueles que não sabiam ainda escolher os livros certos e para os doutos que procuravam opinião…
Aqui em Santos,temos o Tanah,da livraria Realejo,um misto de livros,café(combina demais da conta),música e a cia do Tanah,indicando,trocando ideias sobre os livros,é bom demais……
Eu adoro ler, principalmente, comprar , cheirar, palpar os livros. O livro virtual não será para mim. Mas, ultimamente, tenho gostado mesmo é de ler você. Sou sua fã de carteirinha. Bjus.
Sensacional não ter citado a criminosa “livraria sepultura”!!!
Eu sou apaixonada por livros, eu e meu filho compramos livros todo mês, tenho duas estantes cheias deles e espero ter muito mais, eu adoro ter o livro, não gosto de pegar emprestado quero te-lo, para reler sempre que sinto vontade, já lil 7 livros esse ano, e estou no 8°, e meu filho ja leu mais que eu, ja leu 9…
eu parabenizo os livreiros eu comecei a minha tragetoria com o CIRCULO DO LIVRO e pude ler muitos e te-los até hj…Eu digo quem lê, conhece o mundo…
livro de papel é cadáver de árvore e fetiche de pseudo-intelectual.
tente usar arquivo digital de livro que é barato e ecologicamente correto.
o suporte não afeta o valor semântico do texto, meu filho.
sair da caverna é esencial para abrir as portas de um futuro melhor.
apesar do amigo tb usar o apego aos novos fetiches pseudo-nerds, a opiniao é benvida a nuestra reflexion.abrazo
ah. tudo bem que sustentabilidade é importante… mas devo confessar que adoro o cheiro de um livro velho, lido, meu. Pegar, apalpar, levar comigo e ler onde tiver. Gosto disso.
Também gosto do cheiro do livro, gosto de ler o mesmo várias vezes em várias épocas de minha vida!
sério, afonso? você vai atacar os livros? é isso mesmo? você realmente corajoso e original!
talvez seja um imbecil também, mas é, como disse, no mínimo, criativo.
e morte ao livro de papel! deixemos de assassinar as pobres árvores!
(já abracei sua causa)
como deixar os livros, meu amigo, se sou devoto de são gutemberg? tudo bem, talvez o e-livro seja mesmo o futuro do mundo, mas quando esse dia chegar ficarei sem santo e a profecia do velho Weber terá se cumprido integralmente e, aí sim, viveremos num mundo desencantado!
correção: o livro comprado foi “O livro das fábulas” (Hermann Hesse), em 1986, na livro 7.
Quem ama nao tem orgulho, pede desculpas, nao se mete com pirralha feiosa da voz grossa…
Nao adianta, é MEU, MEU E SÓ MEU. SAUDADE desse gostoso lindo que curte comer pirralha tonta e conhecida kkkkkkkkkkk Fofo demais!
Você tem que conhecer o livreiro Luiz Guilherme de Beaurepaire. Ele trabalha na livraria Argumento do Leblon. Ele sabe tudo, é um craque dos livros. Beijão
Quem tem a feliz mania de indicar leitura fará isso pelo resto da vida. Parabéns a todos os livreiros. Em especial aos amigos Antonio Berto e Flamínio Lobo com os quais já trabalhei na Travessa. Parabéns pelo texto Xico!
o Flaminio ta na Travessa,ne,Alzira? bjo