Lucio Dalla: um macho-jurubeba à bolonhesa
01/03/12 13:59E lá se foi mais um macho-jurubeba. Neste caso na sua versão bolonhesa: o cantor e compostitor italiano Lucio Dalla, 68.
Morreu do coração, óbvio, como morrem os sentimentais.
O universo chabadabadá, como alertou o amigo Cassiano Elek Machado, está mais pobre.
Garçom, um campari. Brindemos este monstro do romantismo.
A música que deixo aqui na agulha embalou muitas noites e promessas de amor nos salões.
Promessas sinceras nem sempre realizadas. Promessas muito altas, quase tocando os céus no bar do Terraço Itália, São Paulo.
Sem mais, adeus, amigo.
E fica aqui uma citação do cronista Pitigrilli, seu conterrâneo, que você adorava:
O amor é um beijo, dois beijos, três beijos, quatro beijos, cinco beijos; quatro beijos, três beijos, dois beijos, um beijo… e fim.
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Salve Xico Sá. Bom ver aqui esse post em homenagem ao grande Lucio Dalla! E também é bom pra provar, que ao contrário do que alguns leitores manifestam aqui, ser um macho-jurubeba nada tem a ver com orientação sexual, sendo nosso grande amigo e artista Lucio Dalla gay e nem aí para isso. Salve Dalla, Salve Xico, e beba chá de jurubeba!
questo era bravissimo !
Xico, estás intimado, como intimado fica, a resgatar um texto seu a respeito do último show do seu xará Chico, em Sampa, por volta de 2005 a 2006, aquele em que tinha uma família de japoneses atrás de vc
estão querendo transformar São Paulo em uma Pequim da vida, né ? Por acaso vcs já viram ou ouviram dizer a quantidade de mortes que ocorrem todos os dias no transito Chinês por conta das bicicletas, motos, triciclos e etc ???
Andar de bicleta na Av. Paulista em Sampa é querer sair de casa pra cometer suicídio. E me digam que estou errado ! Gostam de comparar o Brasil com a Holanda, Dinamarca, Alemanha. Pura utopia! Devemos nos comparar com Mexico, Venezuela, India, Argentina, China.
Alem do grande cantor Lucio´gostei da lembrança de um dos maiores escritor italiano luis carlos segri o pitigrilli
Lucio Dala (Caruso) e uma dose de Johnny. Duvido que não venha à lembrança aquela maledita que um dia te fez roer, macho véio… parabéns pelo registo, Xico. Cada vez admiro mais esse blog.
Homens como Lucio Dalla, Renato Zero, Adriano Celentano, Freddie Mercury, John Lennon, não deveriam morrer nunca. Acima do homem, do macho, do molho à bolonhesa, à putanesca, ao pesto… está o artista. Artistas comos estes não morrem de fato. Lucio, mi dispiace…
“O amor é…” foi sensacional. Grato.
Lembro quando dançava feliz “toda la vida… tarararararararará…” (Era Tutta la vita, mas eu morava no México e já tinha aprendido que o amor era, como escreveria tempo depois Cabrera Infante: não mais que uma coincidência fatal: estar num lugar adequado num tempo torpe, inadequado e totalmente inóspito. O amor é um efeito sem causa. … toda la vida tirando amor por todos lados, dejando besos enganchados en cada nueva despedida…
eita Lourdes querida,so tu pra me lembrar agora do viejo Cabrera Infante.ate vou reler este hombre.besos
“O amor é um beijo, dois beijos, três beijos, quatro beijos, cinco beijos; quatro beijos, três beijos, dois beijos, um beijo… e fim”
E depois tudo recomeça”O amor é um beijo, dois beijos, três beijos, quatro beijos, cinco beijos; quatro beijos, três beijos, dois beijos, um beijo… e fim”
Dorei! 😉
simmm,sempre recomeça.ad infinitum.beijo
Conheço sua música há muito tempo.
Grande Lucio, valeu!
Ficamos por aqui, para sempre apaixonados. Ciao!
A morte de qualquer homem me entristece… Nesse caso então… Corei Xico!